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Unicamp vai equiparar salários aos pagos pela USP

Processo será adotado gradativamente e será finalizado em 2015

Por Da Redação
14 jun 2013, 18h21

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciará o processo de isonomia salarial com a Universidade de São Paulo (USP). Em dois anos, a Unicamp quer equiparar os pisos salariais dos 7.700 funcionários de carreira, que estão com uma defasagem de até 56%, em alguns casos, desde 2011.

O processo de aumento dos salários começará em julho, com a elevação de até 15% dos pisos para todas as categorias. Nessa primeira etapa, serão beneficiados 4.200 servidores. Atualmente, os pisos salariais da Unicamp são de 1.393,14 reais para funcionários de módulo fundamental, 2.058,32 reais para os de módulo médio e 3.881,35 reais para os de módulo superior. Na USP, esses pisos são, respectivamente, de 1.768,29 reais, 3.212,36 reais e 6.040,48 reais.

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Com essa primeira etapa de aumentos, os pisos da Unicamp vão para 1.699,73 reais (fundamental), 2.511,20 reais (médio) e 4.735,32 reais (superior). “Nesse primeiro momento, o impacto para a Unicamp será muito baixo. Foi apresentado um gasto de 11 milhões de reais a mais de julho a dezembro por conta dessa fase”, afirmou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), Diego Machado de Assis.

No segundo semestre, a Unicamp concederá mais um aumento de 5% para todos os servidores e a promoção de 20% deles, dentro de um processo de avaliação de desempenho que ocorrerá em outubro, dando direito a mais um reajuste de mais 5% para os beneficiados. O processo visa evitar o achatamento dos pisos dos funcionários mais antigos. Essa segunda etapa implicará um aumento de gastos de 2 milhões de reais ao mês.

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A proposta de isonomia entregue pelo reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, ao STU na terça-feira prevê que em 2014 serão efetivamente equiparados os pisos salariais da universidade com os da USP para os cargos fundamental e médio. Em 2015, serão igualados os pisos dos cargos de nível superior, totalizando um aumento de gastos de 50 milhões de reais.

Em nota, a reitoria afirmou que a proposta “busca de forma responsável restabelecer a igualdade entre os pisos salariais” no período de dois anos, “preservando o necessário equilíbrio orçamentário e financeiro”.

Ao assumir o cargo em abril, o reitor definiu o tema da isonomia como prioritário. “Há um descontentamento e uma certa injustiça, porque são duas universidades irmãs, sob o mesmo sistema. O mais grave, institucionalmente, é que estamos perdendo funcionários para a USP”, afirmou o reitor na ocasião.

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(Com Estadão Conteúdo)

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