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“Sem educar não se avança”, diz ministro da Educação

O filósofo Renato Janine Ribeiro se manifestou sobre a nomeação em seu perfil no Facebook

Por Da Redação
30 mar 2015, 12h49

Novo ministro da Educação, o filósofo Renato Janine Ribeiro usou sua página em uma rede social para comentar a nomeação, anunciada na última sexta-feira, dia 27, pelo Planalto. “Por enquanto, agradeço a todos! E espero que a educação constitua um destes pontos que permitam unir o País, gente de um lado ou de outro mas que sabe que sem educar não se avança.”

Ribeiro, que é professor de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP), disse que recebeu o convite em uma ligação do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que o chamou para Brasília discutir o cargo. “Aceitei. Cancelei alguns compromissos – um deles seria participar da performance, longa mas que deve ser fascinante, da Marina Abramovic no Sesc. Fui recebido por ele e pela presidenta, com quem tive longa conversa”, escreveu em seu Facebook.

Além de ter 45 anos de carreira na USP, Ribeiro já foi diretor de avaliação da Capes, órgão responsável pela pós-graduação no País. À frente do ministério, ele terá como principal desafio a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), segundo especialistas ouvidos pelo Estado. O plano foi sancionado no ano passado e impõe metas que devem ser atingidas até 2024. Outro desafio é a diminuição orçamentária na pasta, que já tem causado reclamações de instituições privadas, que reclamam de atrasos nos repasses para o financiamento estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Empreg (Pronatec).

Estratégia positiva – Para Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a nomeação mostra uma estratégia positiva da presidente Dilma. “São caminhos diferentes em que a presidente começa a acertar.”

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O senador Cristóvão Buarque, ex-ministro da Educação, em rede social, é da mesma opinião. “Trata-se de um dos melhores filósofos do Brasil, e mostra que a presidente Dilma não colocou outra vez o MEC entre as pastas sujeitas a negociações partidárias nem se submeteu às exigências das corporações universitárias.”

A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, classificou a nomeação como “altamente técnica”. Para ela, o novo ministro deve ficar perto da presidente, mas com autonomia. “A principal pauta é a regulamentação do PNE. Ele vai precisar transitar bem no Legislativo.”

(Com Estadão Conteúdo)

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