Proposta final da base nacional terá atraso de 5 meses, diz MEC
Antes o currículo será debatido nos municípios e devolvido ao MEC até o fim de agosto, segundo a nota oficial enviada ao site de VEJA
A versão final da Base Nacional Comum Curricular deve ser apresentada só em novembro deste ano, segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC). Antes, o currículo será debatido nos municípios e devolvido ao MEC até o fim de agosto, segundo a nota oficial enviada ao site de VEJA.
Pelo cronograma oficial, o currículo deveria ter sido concluído e enviado a para o Conselho Nacional de Educação (CNE) até o dia 24 deste mês.
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O documento tem o objetivo de prever o que será ensinado nas escolas públicas e privadas brasileiras, e o MEC afirma que “é importante que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) seja amplamente trabalhada em conjunto com a sociedade de forma democrática, o que vale reabrir a discussão por mais alguns meses”.
Falhas – As críticas à primeira proposta foram feitas por professores durante a fase de consulta pública, entre setembro de 2015 e março deste ano. A área de português não englobava gramática e a parte de história ignorava pontos importantes de conhecimento geral para se concentrar na questão indígena e africana.
No período, foram enviadas 12,2 milhões de sugestões para as áreas de linguagens, ciências humanas, matemática e ciências da natureza, além de 27.000 pedidos de inclusão de novos objetivos para a educação.
Articulação – A reforma curricular, com disciplinas comuns para toda a educação básica, é uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 2014. A ideia da BNCC é que 60% do currículo seja unificado pelo MEC, enquanto o restante seja definido pelos Estados conforme critérios regionais.