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Presidente do Inep sugere aumento das cotas em vez de adiar o Enem

Durante bate-papo online, Alexandre Lopes defendeu que a mudança das datas não ajuda no combate à desigualdade

Por Maria Clara Vieira Atualizado em 13 Maio 2020, 19h42 - Publicado em 13 Maio 2020, 19h25

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, propôs que as universidades e institutos federais ampliem suas políticas de cotas destinadas a alunos oriundos de escolas públicas, como forma de reduzir a desigualdade causada pela falta de acesso às aulas online durante a pandemia do novo coronavírus. Durante um bate-papo online com o empresário Chaim Zaher, presidente do grupo SEB, e o diretor-geral da Rede AZ, Felipe Sundim, Lopes afirmou que, ao contrário do que defendem parlamentares, especialistas e secretários de educação, o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é a melhor forma de mitigar os danos pedagógicos da quarentena. “Um mês é suficiente para recuperar esse tempo em que os alunos não tiveram aula? Porque o aluno da escola privada vai ter mais tempo para estudar. Simplesmente adiar a prova não vai compensar esse prejuízo”, explicou.

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Durante a transmissão, foi descartada, mais uma vez, a possibilidade de cancelamento do exame. “Pense com carinho que eu tenho certeza que o senhor vai ajudar muito [com o adiamento]. De repente pode até cancelar, a China cancelou o maior vestibular deles”, sugeriu Zaher, na conversa. Lopes retrucou pontuando que “praticamente 50% dos alunos que estão no ensino superior do país dependem do ProUni, do Fies ou estudam em universidades públicas”. “Se não tiver o Enem não tem nada disso”, disse. Além da ampliação temporária das cotas, o presidente do Inep disse que o Ministério da Educação (MEC) pode solicitar ao Congresso um orçamento maior para destinar às bolsas do ProUni.

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