Prefeitura adia fim do chamado turno da fome para 2012
Com uma hora a menos de aula, turno foi criado há cerca de 30 anos para atender a demanda

Fim de 2012. É o novo prazo que a prefeitura de São Paulo determinou para acabar com o chamado “turno da fome” nas escolas municipais. Uma das principais promessas de campanha do prefeito Gilberto Kassab (DEM), o fim do terceiro turno – como também é conhecido o período das 11 às 15 horas em que crianças do ensino fundamental estudam – deveria ter ocorrido em 2008.
O turno da fome, que tem uma hora a menos de aula, foi criado há cerca de 30 anos como forma de atender a toda a demanda. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, 39 escolas devem começar este ano letivo funcionando em três turnos – um total de 16.409 alunos vai estudar durante o terceiro turno.
Em janeiro do ano passado, um levantamento apontou que a solução do turno da fome ficaria para este ano, segundo afirmação da própria Secretaria de Educação. Na época, foi anunciado que 47 escolas teriam o turno da fome em 2010 – o que significa que, do ano passado para este, a secretaria tirou o período de oito escolas.
“Para resolver um problema histórico e arraigado, como é o caso das escolas de três turnos, é preciso estabelecer metas ousadas e foi isso que fizemos”, justifica o secretário de Educação, Alexandre Schneider. “Acabar com o terceiro turno continua sendo uma de nossas prioridades e nós vamos trabalhar até o último dia da gestão para acabar de vez com esse problema”. Segundo a pasta, até 2005, o número de escolas de ensino fundamental com o turno da fome só aumentou, atingindo 70% da rede. Atualmente, as 39 escolas que ainda têm o turno representam 7% do total.
Em nota, a secretaria afirmou que “construiu novas escolas, ampliou unidades existentes, reestruturou a carreira dos professores e alterou a grade curricular”, com o objetivo de oferecer a todos os alunos cinco horas de aula diárias. A secretaria ainda afirma que, de 50 escolas previstas para serem construídas, oito foram entregues. As outras estão em fases diversas, que vão desde a desapropriação do terreno até a etapa de obras. A pasta ressalta a dificuldade em encontrar terrenos adequados.
(Com Agência Estado)
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