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Polícia do Distrito Federal vê indício de fraudes no MEC

Grupo é suspeito de superfaturar contratos públicos, forjar pagamentos e processos licitatórios durante gestão de Fernando Haddad

Por Da Redação
22 out 2012, 15h50

A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou indícios de fraudes em contratos da empresa FJ Produções e Eventos com o Ministério da Educação (MEC). Segundo dados do Portal da Transparência, nos últimos dois anos, a empresa faturou mais de 70 milhões de reais do MEC. Somente neste ano, a FJ recebeu 32 milhões de reais do governo federal, sendo que mais de 15 milhões vieram dos cofres da Educação.

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Em 2011, a polícia abriu o inquérito número 95/2011 para investigar a ação da empresa no governo do petista Agnelo Queiroz. Contudo, a partir de depoimentos e mandatos de busca e apreensão, foi identificada uma ramificação do esquema fraudulento no MEC, durante a gestão de Fernando Haddad. O petista deixou a pasta em janeiro deste ano para concorrer à prefeitura da cidade de São Paulo. No próximo domingo, disputa o segundo turno das eleições contra José Serra (PSDB).

A polícia afirma que há suspeitas de que o grupo, comandado pelo empresário Jamil Elias Suaiden, dono da FJ, superfaturava contratos públicos, forjava pagamentos e fraudava processos licitatórios. Não há informações sobre o prejuízo que teria sido causado aos cofres públicos.

O MEC nega qualquer irregularidade no contrato com a FJ Produções e afirma que todas as contas foram devidamente aprovadas pelos órgãos de controle. A assessoria de imprensa ressalta que a pasta não foi notificada sobre as investigações. A FJ Produções não foi localizada para comentar o assunto. Já a assessoria de Fernando Haddad disse que o ex-ministro não se manifestaria.

O governo do Distrito Federal afirma que o contrato com a FJ foi assinado antes do início da gestão de Agnelo Queiroz, e que o petista não ordenou qualquer pagamento à empresa.

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