Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O que levar para comer no Enem e no vestibular

Uma das recomendações é evitar alimentos com muito açúcar, que podem dar sono e baixar a concentração

Por Marina Monzillo
Atualizado em 1 nov 2017, 18h16 - Publicado em 30 out 2017, 10h19

Uma prova com centenas de questões que exigem o máximo do intelecto, cinco horas e meia de duração em um dia e quatro horas e meia no outro, pode ser considerada uma maratona. E os estudantes do Enem precisam estar fisicamente preparados.

Uma das dúvidas mais comuns é que tipo de alimento levar para comer durante esse exame e também nos demais vestibulares. A nutricionista clínica e professora da FMU Renata Giudice de Oliveira Lewis indica as melhores opções de comidinhas e o que deve ser evitado.

O que levar

Os alimentos ideais são aqueles que oferecem uma boa densidade nutricional, ou seja, associam as calorias (a energia) com nutrientes essenciais, como proteínas, carboidratos integrais, gorduras saudáveis e, se possível, vitaminas e minerais.

Um exemplo que reúne essas características é a barrinha de castanhas. Ela contém uma boa densidade calórica, baixo índice glicêmico e gorduras que prolongam a sensação de saciedade, evitando aquela fome-rebote. “O baixo índice glicêmico evita picos de insulina e uma hipoglicemia reativa, que pode comprometer o desempenho do aluno”, diz a nutricionista, que lembra que essas barrinhas são diferentes das de cereais tradicionais, que podem conter bastante açúcar.

Continua após a publicidade

Chocolate com 70% de cacau ou mais é outra alternativa com essas características. Barras proteicas e um mix de castanhas e frutas secas como damasco, coco e cranberry também são opções ótimas.

O que evitar

Em primeiro lugar, jamais escolher alimentos que o aluno não costuma consumir. “Por exemplo, se a pessoa não está acostumada a ingerir amendoim ou snacks de soja, é melhor não fazer o teste durante o Enem. Esses alimentos podem ser alergênicos para alguns e é recomendável não correr o risco”, alerta Lewis.

Alimentos crus ou mal higienizados, como uma maçã comprada na rua, também podem ser catastróficos e causar intoxicações que podem tirar o candidato da prova. “Vale lembrar que a imunidade fica bastante alterada em situações estressantes e qualquer mudança na dieta pode ser arriscada”, explica a nutricionista. Ela instrui que, se for levar frutas, deve-se deixá-las de molho em hipoclorito de sódio por quinze minutos e lavá-las em água corrente em seguida.

Continua após a publicidade

Alimentos muito doces como sucos de caixinha, refrigerantes, balas e frutas de alto índice glicêmico (IG), como banana, uva, manga, melancia, abacaxi e sucos de laranja e uva devem ser evitados, pois o excesso de açúcar pode causar hipoglicemia reativa. “Após quinze minutos, o candidato pode ficar com sono e baixa concentração.”

O melhor caminho são frutas de baixo ou médio IG, como morango, ameixa, pêssego, kiwi, goiaba e mesmo maçã ou pera.

Vale também fugir dos alimentos muito salgados. O excesso de sódio pode causar necessidade de grande consumo de líquidos, o que pode aumentar a produção de urina e, consequentemente, as idas ao banheiro durante a prova.

Continua após a publicidade

Opte pela praticidade

Os piores alimentos sob o ponto de vista prático são os perecíveis como sanduíches com ricota, requeijão, manteiga, etc., principalmente se armazenados de forma incorreta.

Comidas de consistência cremosa ou com muito suco ou calda podem sujar mãos, roupas e, pior, a prova!

Continua após a publicidade

Café da manhã reforçado ou almoço leve?

É importante se alimentar antes da prova, por volta das 11h. Jejum não é recomendado. Não é preciso fazer uma refeição tradicional, mas deve-se ingerir calorias suficientes para dar conta das necessidades. Uma massa com frango desfiado e molho de tomate seria uma opção leve.

“Não recomendo a ingestão de feijões, leguminosas, antes da prova, pois são formadores de gases. Outros alimentos flatulentos são repolho, couve, acelga, brócolis e couve-flor”, comenta a nutricionista. Ela lembra ainda para evitar consumir carnes, peixes e ovos crus antes da prova para não correr riscos de contaminação.

Continua após a publicidade

Não esqueça de se hidratar

A hidratação nesse dia deve ser normal, de acordo com o que o candidato realiza habitualmente. Não é ocasião para aumentar o consumo de água ou reduzir para evitar idas ao banheiro. A desidratação pode comprometer o rendimento do candidato, provocando náuseas ou dor de cabeça.

Água de coco, de caixinha mesmo, é uma ótima opção para repor os minerais. Bebidas isotônicas, como Gatorade, contêm excesso de açúcar e sódio e não são recomendadas, assim como os refrigerantes.

Testar bebidas energéticas também é totalmente desaconselhável, pois pode ocasionar dor de cabeça devido à presença de cafeína.

Existem suplementos encontrados em farmácias, como o Glucerna, por exemplo, que fornecem carboidratos, proteínas, boa densidade calórica e baixo índice glicêmico.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.