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Novas diretrizes do ensino médio deixam grade curricular mais flexível

Mudanças preveem que alunos de cursos noturnos tenham mais tempo para concluir os estudos

Por Da Redação
5 Maio 2011, 11h15

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou por unanimidade as novas diretrizes do ensino médio, que devem trazer mudanças nas escolas públicas e privadas de todo o país. As diretrizes – que precisam ser homologadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor – pretendem conferir mais autonomia e flexibilidade às instituições de ensino na definição da grade curricular e permitir que os estudantes de cursos noturnos tenham mais tempo para concluir os estudos.

Entre os pontos defendidos pelo conselho está a montagem do projeto político-pedagógico a partir de quatro áreas de atuação – ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Cada escola escolheria a sua vocação, por meio do “diálogo” entre corpo docente, alunos, redes de ensino e as comunidades locais. Uma escola de uma região industrial, por exemplo, poderia enfocar a área de tecnologia, abrindo mais espaço às disciplinas de física e química, sem deixar de lado outras matérias, como língua portuguesa e história.

“O ensino médio tem de ser entendido como uma etapa final da educação básica, capaz de atender ao projeto de vida das pessoas”, defende o conselheiro José Fernandes de Lima, relator das diretrizes. “Ele não é o trampolim para a universidade, pode preparar para a universidade, mas essa não é a sua única missão. Tem de preparar para a vida, servir para o mundo do trabalho e da cidadania; deve ter uma unidade, mas para que seja aplicado em todo o Brasil é preciso que seja flexível”.

A definição das novas diretrizes na noite de quarta-feira ocorre uma semana após o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que visa a formar mão de obra qualificada por meio de capacitação técnica e profissional de alunos do ensino médio, além de beneficiários do Bolsa-Família e reincidentes do seguro-desemprego. Enquanto isso, uma comissão especial na Câmara trata do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê metas para ser atingidas até 2020.

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(Com Agência Estado)

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