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Manual do calouro da USP destaca disque-trote

O atendimento telefônico funcionará entre os dias 9 de fevereiro e 25 de março, de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas. Será possível denunciar trotes violentos também por email e chat

Por Da Redação
5 fev 2015, 12h08

Após 15 anos da criação do disque trote, a Universidade de São Paulo (USP) incluiu o canal de atendimento para denúncias de violência a ingressantes em seu manual do calouro com destaque e especificações de número de telefone, e-mail, site e horário de atendimento.

O disque-trote foi criado em 2000 na USP, após o então governador Mario Covas sancionar a lei que proíbe os trotes violentos em universidades estaduais. O enfoque para o canal de atendimento neste ano ocorre depois de uma série de denúncias de trotes violentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre violações de direitos humanos em universidades paulistas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Neste ano, além do número de telefone 0800-012-1090, as denúncias também poderão ser feitas pelo e-mail disquetrote@usp.br e por um chat, disponível no site do manual do calouro, divulgado nesta semana pela universidade. De acordo com a USP, o atendimento pelo número de telefone começa a funcionar no dia 9 de fevereiro e ficará ativo até 25 de março, de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas.

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A universidade afirma que qualquer calouro que se sentir vítima de tratamento inadequado “que cause, a quem quer que seja, agressão física, moral ou outras formas de constrangimento, dentro ou fora do âmbito da universidade, poderá fazer a denúncia por meio dos canais de atendimento”.

No início das aulas, entre 23 e 27 de fevereiro, acontece a “semana de recepção dos calouros”, organizada por unidades de ensino e centros acadêmicos. No período, as aulas são substituídas por palestras e atividades.

Nesta semana é que usualmente ocorrem os trotes universitários, que estão proibidos desde 1999 na USP. “É fundamental que os alunos participem das atividades da semana de recepção, mas, se ocorrer qualquer problema, tem de denunciar. A universidade não vai tolerar nenhum tipo de desrespeito ou tratamento inadequado”, afirmou, em nota, o pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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