Mais um ano de cursinho ou faculdade privada?
Todos os anos, milhões de estudantes que não conseguem uma vaga na tão sonhada faculdade pública enfrentam esse dilema. Confira orientações de especialistas
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A rotina da estudante Juliana Andrade, 20 anos, se repete há quatro anos. Ela acorda às 7 horas da manhã, estuda em casa das 8h às 12h30, assiste às aulas no cursinho entre 14h00 e 18h30 e, à noite, revisa os conteúdos discutidos nas aulas até às 22h30. Tanta dedicação tem um motivo: Juliana sonha em cursar engenharia civil em uma universidade pública do país.
A primeira tentativa foi no final de 2011. Ela não passou e entrou no cursinho. Na segunda tentativa, a jovem teve de encarar um dilema comum a muitos estudantes brasileiros: foi aceita em uma faculdade privada, mas reprovada no vestibular da universidade pública. A estudante resolveu continuar tentando – e assim o fez por mais dois anos. “Conseguir uma vaga em uma faculdade pública, de preferência a Escola Politécnica da USP, se tornou um objetivo de vida pra mim”, diz a estudante.
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Na semana passada, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) recebeu 2,7 milhões de inscrições de estudantes. Eles concorrem a pouco mais de 200.000 vagas no ensino superior público. Na segunda fase da Fuvest, 27.471 estudantes disputaram por 11.177 vagas para os concorridos cursos da Universidade de São Paulo (USP). Ou seja, nas próximas semanas, milhões de candidatos poderão enfrentar o mesmo dilema de Juliana: fazer cursinho ou matricular-se na faculdade privada?
Com a ajuda de professores e outros especialistas em educação, VEJA.com elaborou um guia para ajudar o vestibulando a sair dessa encruzilhada. Confira: