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Inadimplência no ensino superior é a maior em 5 anos

Levantamento feito pelo Semesp considera atrasos de mais de 90 dias nos pagamentos. Crise econômica e mudanças no Fies são algumas das razões

Por Da redação
Atualizado em 22 out 2020, 18h06 - Publicado em 11 jul 2016, 18h20

A taxa de inadimplência no ensino superior privado cresceu em 2015 e atingiu o maior nível desde 2010. Os dados do levantamento anual feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) divulgado nesta segunda-feira indicam que as mensalidades com atraso acima de 90 dias tiveram um índice de 8,83% em 2015, em todo o Brasil. Em relação a 2014, que teve taxa de inadimplência de 7,8%, o aumento foi de 12,9%.

Segundo o Semesp, algumas das razões para o crescimento são a instabilidade econômica e política vivida desde o início de 2015, o aumento do desemprego no país e as reduções sofridas pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Nos últimos cinco anos, a taxa de inadimplência só foi maior em 2010, quando o número chegou a 9,4%.

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Dados – O total de mensalidades atrasadas por até 30 dias passou de 13,2%, em 2014, para 14,8% em 2015. A taxa de médio prazo (entre 30 a 90 dias), por sua vez, era de 10% em 2014 e atingiu o valor de 11,1% no ano seguinte.

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As instituições menores, com até 2.000 alunos, foram as que mais sofreram com a inadimplência, com um índice de 10,4% (em 2014, o número foi de 9,3%).

As projeções do Sindicato indicam que, depois de dois anos de elevação da inadimplência, a tendência é de estabilidade: o índice de atraso de mais de 90 dias nas mensalidades deve chegar a, no máximo, 9%.

“A expectativa de estabilidade para este ano é uma boa notícia, que reflete o aumento da confiança dos mercados na recuperação da economia do país”, afirmou Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, em comunicado.

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O estudo foi feito por meio do Sindata – Sistema de Informações do Ensino Superior Particular e pelo Instituto PHD. As projeções levaram em conta indicadores de atividade econômica, Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, número de contratos do Fies, e entrevistas com mantenedores de instituições de ensino superior pelo país.

Ampliação de renda do Fies – Portaria do Ministério da Educação (MEC) publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União oficializou a ampliação da renda familiar para acesso ao Fies. A partir de agora, pode participar do processo seletivo o estudante com renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos. Antes, essa renda era de até 2,5 salários mínimos.

A mudança foi anunciada em junho pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, e o presidente interino, Michel Temer, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

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