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Fuvest 2017: questões de humanas do vestibular têm mais acertos

Nas quatro carreiras mais concorridas, história, inglês e geografia são as disciplinas da primeira fase com maior índice de acertos, cerca de 57%

Por Da redação
14 nov 2016, 09h46

A menos de duas semanas da primeira fase da Fuvest, os estudantes estão em contagem regressiva para revisar os conteúdos e preparar a melhor estratégia para garantir um bom resultado na prova. Um levantamento do Sistema de Ensino Poliedro identificou que, em quatro das carreiras mais concorridas do vestibular (medicina, direito, engenharia, economia e administração), história, inglês e geografia são as disciplinas da primeira fase com maior índice de acertos – mais de 57%.

O exame dá acesso a 8.734 vagas dos cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP) e 120 da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. Para este ano, o número de inscritos teve queda, chegando ao menor número em seis anos (136.736), mas nada indica que a disputa será menos acirrada.

Para coordenadores de cursinho, como o desempenho dos alunos é maior nas disciplinas de Humanas, é importante que o candidato preste muita atenção nessa área para garantir que não vai perder pontos que a maioria leva. “Não é que a cobrança em Humanas seja menor. Ainda é uma prova muito exigente, que cobra muito do aluno. É que as Exatas são realmente as vilãs para a maioria dos alunos”, afirma Rodrigo Fulgêncio Mauro, coordenador da turma de Medicina do Poliedro.

Para os coordenadores, em história a Fuvest tem predominância de assuntos contemporâneos e do período da República no país. Eles lembram que é importante os candidatos se atentarem a datas históricas comemoradas neste ano, por exemplo, os 25 anos da dissolução da União Soviética e o fim da Guerra do Golfo. “Os conteúdos são sempre bem equilibrados entre História Geral e do Brasil, com questões sobre a Idade Média e mais contemporâneas. Não adianta o estudante focar em apenas um período, ele precisa ter uma noção do processo histórico muito bem definido”, diz Célio Tasinafo, diretor pedagógico do cursinho Oficina do Estudante.

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Na prova do ano passado, por exemplo, a questão de história com maior índice geral de acerto – de 83,7% – pedia ao candidato que relacionasse o processo de industrialização em São Paulo com a expulsão dos trabalhadores para a periferia da cidade. Já a questão com menor índice de acerto – 37% – cobrava conhecimentos sobre a colonização portuguesa no Brasil.

Já em geografia, os coordenadores dizem que a prova com frequência cobra temas como urbanização, hidrografia e clima, contextualizando com assuntos atuais. Na última edição, a questão que pedia ao candidato para identificar as principais funções turísticas em regiões do Sudeste foi a que teve menor índice de acerto, 19,4%.

Linguagens

Para os coordenadores, as questões de português também exigem mais. No ano passado, entre os candidatos dos cursos mais concorridos, português teve um índice de acerto inferior a 50%. Eles explicam que isso se deve principalmente às questões sobre os livros de leitura obrigatória. “São questões muito exigentes que pedem que o candidato compare 2 ou 3 obras literárias obrigatórias ou que as relacione com o período literário. O aluno precisa mostrar não só que leu o livro, mas que domina o seu contexto”, afirma Tasinafo.

Com 90 questões (tipo teste) e cinco horas para a realização das provas, os alunos têm em média pouco mais de 3 minutos para resolver cada pergunta. Como a Fuvest proíbe o uso de relógio durante a prova, os coordenadores recomendam que os alunos não percam muito tempo em um exercício e pulem aqueles que considerem mais difíceis.

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Tentando pelo segundo ano uma vaga em Medicina na USP, Filipe Seifarth, de 19 anos, diz ter feito muitos simulados da Fuvest neste ano para testar diversas estratégias e se habituar a ficar sem relógio. “Testei qual seria a melhor ordem para fazer a prova e assim consegui definir o que funciona mais rápido para mim. Eu sei, por exemplo, que em matemática demoro mais para resolver, mas depois consigo compensar o tempo nas disciplinas de Humanas.”

Seifarth afirma, porém, que tem uma grande preocupação com português. “É uma prova muito exigente, que demanda muita atenção para a interpretação de texto. Além disso, cobra muita profundidade sobre os livros obrigatórios.” Ele disse ter lido todos os livros e assistiu a aulas especificas sobre a análise das obras.

(Com Estadão Conteúdo)

 

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