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Estudantes em greve fecham dois portões da USP

Objetivo da ação é pressionar reitor, João Grandino Rodas, a atender pautas

Por Da Redação
18 out 2013, 08h40

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) em greve há 16 dias se organizaram para trancar os portões da universidade na manhã desta sexta-feira. O objetivo da ação é pressionar o reitor, João Grandino Rodas, a atender suas pautas, como eleições diretas para reitor e o fim do convênio da USP com a PM. No momento, os três portões já estão livres.

Às 7h30, os manifestantes conseguiram fechar a Portaria 1 – uma das três áreas de acesso à escola, apesar do policiamento reforçado no local: todo o efetivo operacional da 1ª Companhia do 16º Batalhão de Polícia Militar do estado, inclusive o comando, está na universidade. Mais tarde, às 8h30, eles fecharam também a Portaria 3, deixando apenas o portão dois aberto. Durante o bloqueio, o trânsito na região do Butantã apresentava cinco quilômetros de lentidão, segundo informações da Rádio USP.

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Desde o começo da ocupação da sede da reitoria e da greve estudantil, não houve acordo entre a administração da USP e os estudantes. Na terça-feira, a Justiça negou o recurso de reintegração de posse solicitado por Rodas, o segundo impetrado pela direção da USP. Após o início da ocupação, a luz e a água do prédio da reitoria foram cortadas e continuam desligadas.

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Segundo as lideranças dos estudantes, o trancamento dos portões da universidade tem como principal objetivo forçar o início das negociações, o restabelecimento da energia elétrica e do fornecimento de água na reitoria ocupada. Os estudantes alegam que, com o indeferimento da reintegração de posse pela Justiça, tais cortes de suprimentos ao prédio da reitoria são ilegais.

Os estudantes argumentam que a repressão sofrida por eles durante a manifestação, no mesmo dia da última decisão judicial, teria sido uma represália do governador Geraldo Alckmin e do reitor. Eles garantem que no ato, mais de 50 manifestantes foram detidos e vários outros foram feridos com balas de borracha e cassetetes.

Greve – Mais de trinta cursos já se declararam em greve na USP, segundo integrantes do movimento. As entidades representativas dos professores e funcionários também mobilizam suas categorias. Em assembleia realizada na quinta-feira, os estudantes decidiram pela manutenção da greve e fortalecimento da mesma nos cursos, por meio do Comando de Greve. Nos campi do interior, também há manifestações e paralisações.

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(Com Estadão Conteúdo)

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