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Enem: atrasados do 2º dia culpam transporte público

Em São Paulo, candidato sai de casa com duas horas de antecedência, mas não chega a tempo. No Rio, o movimento foi tranquilo na Uerj

Por Lecticia Maggi, de São Paulo, e Luís Bulcão, do Rio de Janeiro
4 nov 2012, 13h16

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Fabiana Carvalho, de 24 anos, seguiu as orientações do especialistas e saiu cedo de casa neste domingo. Às 10h40, já estava no ponto do ônibus, no bairro de Perus, rumo ao prédio da Uninove, na Barra Funda, em São Paulo. Mesmo com tanta antecêndia, Fabiana não conseguiu chegar a tempo para o segundo dia de provas do Enem 2012. “Fiquei uma hora no ponto de ônibus, esperando. É muito frustrante pagar por um falha do transporte público”, diz.

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Fabiana, que buscava uma boa nota no Enem para concorrer a uma das bolsas do Programa Universidade Para Todos (ProUni), diz ter feito uma boa prova no sábado e estava otimista. “Eu me programei para estar aqui bem cedo, mas infelizmente, não deu.”

Também não deu para as irmãs Aline, de 29 anos, e Jennifer Honorato, de 19. Elas correram por dez minutos até o prédio da Uninove, mas, ao chegar, encontraram os portões fechados. Elas também vieram de Perus, saíram de casa às 11h30 e igualmente culparam o transporte público. “Ficamos 20 minutos no ponto. Fomos informadas depois que o trem estava funcionando, o que não costuma acontecer”, conta Aline.

No sábado, elas saíram de casa mais tarde, ao meio-dia, e conseguiram chegar a tempo para a prova, mas fizeram o trajeto de carro. “É uma pena”, diz Aline, grávida de quatro meses. As irmãs buscavam este ano uma bolsa no ProUni. Aline quer cursar administração, enquanto Jennifer quer ingressar no curso de gastronomia.

No Rio de Janeiro, no prédio da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o número de candidatos atrasados foi pequeno. Apenas uma mulher tentou negociar a entrada logo após às 13h – sem sucesso. Para André Pereira Santos, de 33 anos, o problema não foi o atraso, mas o documento de identificação.

André mostrou aos fiscais de prova uma cópia autenticada da carteira de identidade, o que é proibido segundo o edital do Enem. Para realizar o exame, só valem documentos originais e com foto. O carioca protesta. “Ontem fiz prova com esse documento e ninguém me disse nada”, disse o jovem, que ficou de fora do segundo e último dia de provas do enem.

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