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Enem 2016: a dois meses para a prova, saiba como estudar

Especialistas indicam estratégias para os candidatos que já venceram todo o conteúdo e para quem ainda precisa aprender pontos essenciais para o exame

Por Lívia Martins
Atualizado em 7 set 2016, 12h41 - Publicado em 7 set 2016, 12h41

A dois meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos ainda têm tempo para aperfeiçoar seu plano de estudos ou usar os dias para vencer os últimos conteúdos para a prova. O segredo, de acordo com especialistas, é a disciplina, planejamento e, principalmente, foco.

“O ideal é otimizar o tempo e lapidar as estratégias para a prova. Ver ou rever os temas que mais caem nas provas, estudar redações com nota máxima e fazer simulados são boas dicas para esses dias”, afirma Daniel Perry, coordenador do Curso Anglo, em São Paulo. “Mantenha os pontos fortes e melhore os pontos fracos, sem exageros.”

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Outro ponto fundamental nesse período é vencer a ansiedade, pois o excesso de horas de estudo pode atrapalhar o desempenho na reta final. “Os candidatos devem ficar atentos para não prejudicar os estudos com armadilhas emocionais, como o desespero, estresse ou medo”, diz Márcio Figueiredo, coordenador do Curso Poliedro de São José dos Campos. De acordo com o professor, o estudante deve confiar no que aprendeu e em seu plano de estudos, seja a longo ou médio prazo. “A matéria ‘descanso’ deve existir no dia a dia. É preciso saber a hora de parar”, afirma.

Tanto os estudantes que dominam os conteúdos para a prova como aqueles que ainda têm temas para aprender podem se beneficiar desses últimos dias. Confira as cinco principais estratégias para aproveitar os dois meses que faltam para o Enem 2016 e garantir uma boa nota:

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Plano de estudos

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O aluno que, desde o início do ano, esteve determinado a estudar para a prova aprendeu conteúdos novos durante o primeiro semestre e, nesses últimos dois meses, deve priorizar as dúvidas que ainda existem e tentar resolvê-las. “Ele precisa organizar seu tempo para focar na matéria ou o assunto em que tem mais dificuldade. O intuito é que busque professores ou especialistas para ajudá-lo”, diz Daniele Bressan, professora de língua portuguesa, literatura e redação do site MundoEdu.

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Já para o candidato que ainda tem temas para estudar no segundo semestre, a estratégia é deixar de lado conteúdos supérfluos e fazer uma lista com os assuntos mais cobrados e a forma como aparecem no exame. “O ritmo será acelerado e não haverá tempo para rever o que foi estudado. O foco deve ser nos assuntos que mais caem no Enem”, afirma Márcio Figueiredo, coordenador do Curso Poliedro de São José dos Campos.

Tempo

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O aluno que esteve diariamente em contato com o conteúdo, desde o primeiro semestre, deve agora encontrar equilíbrio entre as matérias. Segundo Daniel Perry, coordenador do Curso Anglo, em São Paulo, o melhor é intercalar os assuntos das áreas de humanas, exatas e biológicas, dedicando a cada um deles cerca de 1 hora e meia, fazendo intervalos.

A estratégia também vale para aqueles que ainda precisam aprender novos temas. Intercalar os assuntos e dividir o tempo entre aulas, leituras e tarefas é o mais indicado, sem ultrapassar os limites. “É preciso lembrar de respeitar, sempre, a condição física e mental. O estudante só aprende e retém a informação das aulas se estuda em casa a mesma quantidade de horas que passou em classe”, afirma Perry.

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Revisão

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Para os alunos que ainda precisam aprender novos conteúdos, a revisão será feita ao mesmo tempo em que os temas inéditos são assimilados. O segredo está na maneira de focar esse estudo – a melhor forma de aprender nesse momento é rever provas do Enem de outros anos ou fazer simulados. “Dessa maneira, ele irá absorver o que será exigido no exame e a forma como os conteúdos são cobrados em cada matéria, sem perder tempo”, afirma Perry. O site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza todas as edições do Enem e é excelente fonte para o estudo.

A estratégia também vale para aqueles que estão com os conteúdos na ponta da língua. Mas, para esses, a revisão dos assuntos é a prioridade. A melhor maneira de aproveitar os dias é separar a revisão das matérias por turno. “Na parte da manhã, o aluno pode estudar história, depois do almoço, o foco será em física e no horário da noite, português, por exemplo. O que dá bom resultado é sempre atrelar esse método a novos exercícios”, afirma Daniele Bressan, professora do MundoEdu.

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Simulados

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Fazer os simulados do Enem é uma ótima maneira não só de conhecer a prova, mas também de verificar quais são os assuntos ou tipos de questões que devem ser mais ou menos estudados. “Essas provas ajudam o aluno a conhecer seus pontos fracos e fortes e, com isso, eles podem montar uma estratégia eficaz para fazer um bom exame”, afirma Márcio Figueiredo, do Curso Poliedro.

Para os alunos que já venceram todos os conteúdos do Enem o indicado é realizar um simulado por semana. Aqueles que ainda têm temas para aprender podem fazer um simulado a cada três dias. “O teste pode ser específico para cada matéria, não é preciso fazer todo o simulado”, diz Daniele, do MundoEdu.

Redação

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No Enem, a nota da redação representa 20% do resultado final do candidato, que tem entre 40 minutos e 1 hora e 10 minutos para redigir o texto. Aprender a controlar o tempo para fazer um excelente texto é um dos grandes desafios da prova. “Esse domínio é resultado de muito treino. É importante que o candidato saiba administrar, além da redação, as provas de português, matemática e as línguas estrangeiras que são realizadas no mesmo dia”, afirma Márcio Figueiredo, do Curso Poliedro.

Os especialistas aconselham que os estudantes que já identificaram quais são suas principais falhas na estrutura do texto dissertativo façam no mínimo uma redação por semana. “Sempre revise e veja se o seu texto tem uma ideia central, que será defendida na dissertação, o desenvolvimento, com os argumentos coerentes e, ao final, uma conclusão com a proposta de intervenção”, diz Daniele Bressan, do site Mundo Edu.

Aqueles que ainda não sabem onde estão seus pontos fracos na hora de escrever o texto podem usar como modelos as redações nota 1.000 das edições passadas. “O aluno pode estudar essas dissertações, disponíveis na internet. O ideal é que faça pelo menos duas redações por semana”, afirma Daniel Perry, coordenador do Curso Anglo.

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