Enem 2011: entre melhores escolas, só 10% são públicas
Nota média das 24.842 instituições caiu em relação à edição 2010 do exame
Por Tai Nalon, de Brasília
22 nov 2012, 15h47
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1/70 Estudantes realizam o Enem (Exame Nacional de Ensino (Paulo Libert/AE/VEJA/VEJA)
2/70 Passeata dos estudantes contra a desorganização na prova do Enem (Paulo Araúj/Agência O Dia/VEJA/VEJA)
3/70 Candidatos aguardam em fila para ingresso em local de exame do Enem (Douglas Magno/Futura Press/VEJA/VEJA)
4/70 Candidatos conferem informações em cartão de confirmação do Enem (Douglas Magno/Futura Press/VEJA/VEJA)
5/70 Estudantes realizam o Exame Nacional de Ensino (Enem) (Paulo Libert/AE/VEJA/VEJA)
6/70 Estudantes durante prova do Enem (Paulo Libert/AE/VEJA/VEJA)
7/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Escola Estadual Central, em Belo Horizonte (Douglas Magno/O Tempo/VEJA/VEJA)
8/70 Candidatos do Enem realizam passeata pelas ruas do centro do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. Revoltados com as notas da redação do Enem 2012 (Marcos De Paula/AE/VEJA/VEJA)
9/70 Candidatos do Enem realizam passeata pelas ruas do centro do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. Revoltados com as notas da redação do Enem 2012 (Marcos De Paula/AE/VEJA/VEJA)
10/70 Candidatos do Enem realizam passeata pelas ruas do centro do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. Revoltados com as notas da redação do Enem 2012 (Marcos De Paula/AE/VEJA/VEJA)
11/70 Estudantes antes do segundo dia de provas do Enem na Unip Vergueiro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
12/70 Estudantes atrasados no segundo dia de provas do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
13/70 Estudante atrasado no segundo dia de provas do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
14/70 Estudantes no segundo dia de provas do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
15/70 Estudantes no segundo dia de provas do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
16/70 Estudante Jorge Yoshio, de 17 anos, antes do segundo dia de provas do Enem na Unip Vergueiro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
17/70 Estudantes antes do segundo dia de provas do Enem na Unip Vergueiro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
18/70 Estudantes concentrados, antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
19/70 Estudante atrasado no primeiro dia de provas do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
20/70 Amanda Freitas, 18 anos, que ficou para fora da prova do Enem, na UERJ (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
21/70 Amanda Freitas, 18 anos, que ficou para fora da prova do Enem, na UERJ (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
22/70 Estudante chegou atrasado e perdeu a prova do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
23/70 Estudante chegou atrasado e perdeu a prova do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
24/70 Estudante Katherine Ferraz chegou atrasada e perdeu a prova do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
25/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
26/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
27/70 Entrada de estudantes nos últimos instantes antes do fechamento dos portões do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
28/70 Estudantes se apressam nos últimos instantes antes do fechamento dos portões do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
29/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em Brasília (Wilson Dias/ABr/VEJA/VEJA)
30/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
31/70 Estudante antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
32/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
33/70 Estudantes se apressam nos últimos instantes antes do fechamento dos portões do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
34/70 Entrada de estudantes nos últimos instantes antes do fechamento dos portões do Enem na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
35/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
36/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
37/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
38/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
39/70 Casal de namorados antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
40/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em Brasília (Wilson Dias/ABr/VEJA/VEJA)
41/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
42/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em Brasília (Wilson Dias/ABr/VEJA/VEJA)
43/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
44/70 Estudante antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
45/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
46/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
47/70 Estudante antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
48/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
49/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Escola Estadual Central, em Belo Horizonte (Douglas Magno/O Tempo/VEJA/VEJA)
50/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
51/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
52/70 Estudantes aguardam o início da prova do Exame Nacional do Ensino Medio (ENEM) na faculdade Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
53/70 Estudante antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
54/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
55/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Escola Estadual Central, em Belo Horizonte (Luiz Costa/Jornal Hoje em Dia/VEJA/VEJA)
56/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
57/70 Estudantes aguardam o início da prova do Exame Nacional do Ensino Medio (ENEM) na faculdade Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
58/70 Estudantes aguardam o início da prova do Exame Nacional do Ensino Medio (ENEM) na faculdade Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
59/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
60/70 Marcello Martins Rochael, 43 anos, aguarda o início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
61/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
62/70 Estudantes aguardam o início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na faculdade Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
63/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
64/70 Estudante antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Mcihael/VEJA/VEJA)
65/70 Leonardo Gabriel Da Silva aguarda o início da prova do Exame Nacional do Ensino Medio (ENEM) na faculdade Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
66/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
67/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
68/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Uninove, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
69/70 Estudantes aguardam o início da prova do Exame Nacional do Ensino Medio (ENEM) na faculdade Uninove, em São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA/VEJA)
70/70 Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael/VEJA/VEJA)
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira as médias das escolas brasileiras no Enem 2011. Só foram reveladas as notas de 10.076 instituições, cuja participação de alunos no Enem foi igual ou superior a 50%. Os registros levam em conta as médias obtidas pelos alunos de cada unidade de ensino nas provas de ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática. A prova de redação não é mais utilizada para cálculo da média.
No topo da lista aparece o Colégio Objetivo Integrado, de São Paulo, com média de 737,15 pontos. Em seguida, estão os colégios Elite Vale do Aço, de Ipatinga (MG), Bernoulli, de Belo Horizonte (MG), Vértice, de São Paulo (SP), e Ari de Sá Cavalcante, de Fortaleza (CE). Entre as dez primeiras colocações, nove colégios são particulares e apena um é público, o Colégio de Aplicação da Universidade de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, na oitava posição.
7- Colégio Integrado Objetivo de Mogi das Cruzes – Mogi das Cruzes (SP)
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8- Colégio de Aplicação da UFV – Viçosa (MG)
9- Colégio Santo Antônio – Belo Horizonte (MG)
10- Colégio São Bento – Rio de Janeiro (RJ)
O Colégio Objetivo Integrado obteve a maior média nas quatro áreas do conhecimento. Entretanto, em redação, a escola paulista conseguiu apenas a 31ª melhor nota. Na dissertação, o Colégio Elite Vale do Aço figura na primeira colocação, com uma média de 830,3 pontos. O Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, primeiro colocado no ranking geral de 2010, caiu para a décima posição. Ele é o único representante fluminense entre as dez melhores escolas do país.
Entre as cem primeiras colocadas, a participação das públicas se mantém em 10%. Oito das dez escolas são federais e duas, estaduais. São elas: Colégio de Aplicação da UFV (MG), Colégio de Aplicação da UFPE (PE), IFES Campus Vitória (ES), Colégio Militar de Belo Horizonte (MG), Instituto de Aplicação da Uerj (RJ), Colégio Militar de Porto Alegre (RS), Escola Técnica Estadual de São Paulo (SP), Colégio Técnico da UFMG (MG), Colégio Pedro II (RJ) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PR).
Ainda no grupo das cem, 77 são da região Sudeste, sendo 31 de São Paulo, 23 do Rio, 20 de Minas Gerais e três do Espírito Santo. Outras 15 são do Nordeste, sendo cinco do Ceará, quatro do Piauí, quatro de Pernambuco e duas da Bahia. Da região Centro-Oeste, cinco escolas figuram na lista: três de Goiás e duas do Distrito Federal. Três escolas são do Sul, duas do Paraná e uma do Rio Grande do Sul.
Entre as 50 piores unidades, todas são públicas: 49 estaduais e uma municipal. Dessas, 24 estão no Nordeste; a maioria, no Maranhão. O pior, o Colégio Estadual Aquiles Lisboa, em São Domingos do Azeitão, no Maranhão, obteve média geral de apenas 339 pontos do total de 1.000.
Da listagem de 10.076 escolas divulgada pelo MEC, 5.278 são públicas (52,3%) e 4.798, particulares (47,7%). A nota média dessas unidades é de 519,08 pontos, mas as privadas saíram-se melhor: 560,58 pontos, ante 481,35 das públicas. Para o cálculo, só foram considerados estabelecimentos com no mínimo dez alunos e em que ao menos 50% dos estudantes realizaram o exame. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que o método pretendeu evitar que um estabelecimento com número pequeno de participantes distorcesse a percepção final dos resultados.
Quando são consideradas as médias de todas as escolas brasileiras – 24.842 instituições -, constata-se queda no desempenho em relação a 2010. A média de 511,21 pontos, registrada naquele ano, caiu para 494,8 em 2011. Em 2010, contudo, a redação ainda compunha a média final. Mercadante defendeu a alteração alegando que a “redação é sempre uma avaliação com critério de maior subjetividade”.
O ministro disse ainda que o Enem não deve ser encarado como um ranking de escolas. “É uma avaliação dos estudantes, portanto é instrumento de avaliação do estabelecimento escolar. E a natureza das escolas é muito distinta”, disse. “As escolas que selecionam os estudantes, por exemplo, têm um desempenho melhor do que aquelas que acolhem todos os estudantes daquela região.”