‘Crianças e adolescentes decoram muita informação à toa’, diz educador
Marc Prensky diz que disciplinas tradicionais deveriam ser reduzidas nas escolas e que jovens não dão tanta importância à privacidade ameaçada pelo Facebook
Há dezessete anos, o americano Marc Prensky, especialista em educação, criou as expressões “nativos digitais” e “imigrantes digitais” para diferenciar os que já nasceram na era da internet daqueles que tiveram de se adaptar a ela. Desde então, os nativos multiplicaram-se e cresceram a ponto de, segundo ele, não haver atualmente nos Estados Unidos nenhum imigrante digital em sala de aula. Autor de diversos livros e palestrante requisitado, Prensky, de 72 anos, concorda, em entrevista a VEJA desta semana, que houve excesso no uso recente de informações pessoais do Facebook para fins eleitorais, mas pondera que a privacidade nestes tempos já não é tão relevante. Não poupa críticas aos atuais métodos de ensino, que considera defasados em relação às necessidades dos alunos e do mercado. “Crianças e adolescentes decoram muita informação à toa. Decorar a tabuada do 5, por exemplo, ajuda a ver as horas em relógios analógicos. Já saber de cor quais são os cinco países mais populosos do mundo não serve para grande coisa”, diz.
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