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Aula de arte não serve só para fazer lembrancinha, diz professor Mikael

Um dos vencedores do Prêmio Educador Nota 10, professor de 23 anos desconstrói estereótipos em uma cidade de 3.000 habitantes

Por Luiz Felipe Castro
Atualizado em 1 out 2018, 20h10 - Publicado em 27 set 2018, 21h06

Mikael Miziescki é o caçula entre os dez vencedores do Prêmio Educador Nota 10. Aos 23 anos, o professor de artes comanda um projeto na Escola Municipal Prefeito Dário Crepaldi, em Morro Grande (SC), cidade de pouco menos de 3.000 habitantes, que visa desconstruir os estereótipos sobre a disciplina. “A aula de artes tem de ser muito mais do que produzir lembrancinhas de Dia dos Pais.”

Mikael tem mais de 200 alunos de 11 a 15 anos, todos filhos e filhas de agricultores. “Faço um diagnóstico inicial para perceber as carências deles e através destes pontos observo o que eles querem compreender de arte. O jeito tradicional, de só expor a matéria, quebra a espontaneidade. Fazendo algumas perguntas, consigo coletar algumas informações precisas”, explica.

O jovem professor usa a provocação como método e estimula a produção de obras que abordem problemas do Brasil, utilizando diferentes materiais. No fim do ano passado, o trabalho dos adolescentes foi exposto no único acontecimento cultural da cidade, a exposição Morro Grande em Arte, que atraiu mais de 700 pessoas.

Com seu projeto, Mikael conquistou um lugar entre os dez melhores professores do ano pelo Prêmio Educador Nota 10, promovido pelas fundações Victor Civita e Roberto Marinho. Ele agora tem a chance de ser vencedor do título Educador do Ano na cerimônia que acontece no dia 1 de outubro, em São Paulo.

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