Ato marca sétimo dia da morte de estudante na USP
Felipe Ramos de Paiva foi assassinado há uma semana dentro do campus
Uma semana após o assassinato do jovem Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, alunos da Universidade de São Paulo (USP) e colegas do estudante realizaram, na noite de quarta-feira, um ato no campús do Butantã, onde ele foi morto. Cerca de 200 pessoas compareceram à Praça do Relógio, na cidade universitária. Uma semana após o crime, ninguém foi preso.
No dia 18 de maio, Felipe, aluno do 4.º ano de Ciências Atuariais, deixava a universidade quando foi abordado por criminosos no estacionamento da Faculdade de Economia e Adminstração (FEA). O estudante resistiu à abordagem e tentou entrar em seu carro, que é blindado. O bandido disparou e fugiu sem levar nada. Felipe morreu no local. O corpo foi encontrado por um vigia da faculdade, que ouviu os disparos.
Após a tragédia, os estudantes se mobilizaram para pedir mais segurança no campus, que não conta com a presença de policiais militares – somente vigias desarmados fazem a segurança de toda a universidade, que abriga mais de 100.000 pessoas em cerca de 76 milhões de metros quadrados. Dois dias depois da tragédia, a reitoria anunciou um plano emergencial de segunraça, que prevê a atuação da PM.
Até agora, ninguém foi responsabilizado pela morte de Felipe Paiva. Os investigadores chegaram a ouvir quase uma dezena de suspeitos, mas todos prestaram depoimento e foram liberados.
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