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As lições da derrota

O que o estudante de economia Pedro Henrique, 22 anos, aprendeu depois de fracassar seis vezes no Enem

Por Ana Beatriz Magno
3 out 2016, 16h04

Um recordista em provas – e derrotas – no Enem, Pedro Henrique Rodrigues, 22 anos, teve o mérito de não desistir do que verdadeiramente queria: uma vaga no curso de economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), umas das boas públicas do país. Tentou seis vezes até conseguir. No meio do caminho, passou para engenharia em uma faculdade particular, mas persistiu, Enem após Enem, na rota do que ambicionava. Seu balanço após seis anos: “Valeu a pena esperar”.

Egresso de escola privada e morador de um bairro de classe média na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele acumulou como poucos conhecimento sobre o exame que tanto assombra os estudantes. Pedro Henrique reconhece que desperdiçou muito tempo. E olha que ele tentou acertar. Fez cursinho, estudou sozinho e em grupo, até que chegou à conclusão. “Não sabia estudar”, diz.

Erro número um? O rapaz concentrava todo o tempo nas matérias que tinham maior peso para o curso em que queria ingressar – na área de exatas – e deixava as humanas de lado. Resultado esperado. “Eu fazia ótima pontuação nas exatas e me dava muito mal nas humanas”, conta. E assim foi aprendendo a se organizar melhor. “Só fui aprovado quando percebi a importância do equilíbrio entre as disciplinas.”

Outro erro no qual Pedro Henrique muito insistiu foi não ler jornal. “Achava jornal chato, política chata, economia mais chata ainda”, diz. Mas se colocou o desafio de criar o hábito e começou a se exercitar na compreensão plena das notícias. Um treino mesmo. “Isso me ajudou muito nas provas de redação e Humanas”, avalia.

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Terceiro equívoco – muito comum, aliás – era sua dispersão. Começava a estudar, parava, voltava. Não tinha um plano, não tinha metas nem cronograma. “Na realidade, eu ficava meio perdido com a quantidade de matérias”, reconhece o estudante, que, sim, depois de muitas tentativas e erros, aprendeu a estudar.

Não foi fácil passar pela maratona do Enem uma, duas, três…seis vezes. Mas teve um lado bom: a idade lhe trouxe um melhor entendimento sobre a trilha que ambicionava seguir. “Quando eu descobri o que queria ser na vida, consegui passar”, resume Pedro Henrique.

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