Apesar de apelo de professores, governo não negocia mais
Ministérios da Educação e do Planejamento dizem que não vão analisar documento protocolado pelo sindicato dos grevistas
Por Da Redação
24 ago 2012, 13h38
Os ministérios da Educação e do Planejamento emitiram nesta sexta-feira um comunicado reafirmando que não haverá reabertura de negociações com os professores das universidades federais em greve há cem dias. As pastas destacaram que um acordo já foi assinado com Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) no início do mês. No entanto, outras entidades sindicais alegam que a Proifes representa a minoria dos docentes, o que invalidaria o acordo.
Na quinta-feira, a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Marinalva de Oliveira, protocolou em Brasília uma contraproposta à oferta feita pelo governo. No documento, a categoria abre mão do aumento salarial, acatando o piso de 2.000 reais apresentados pelo governo federal, ficando 500 reais abaixo do valor pedido pelos professores. Em troca, pede a reestruturação da carreira docente. O Andes pede que, a cada degrau de progressão, os professores recebem aumento salarial de 4% – antes, o percentual desejado era 5%.
Apesar da contraproposta, o governo considera as negociações encerradas desde que assinou o acordo com o Proifes. “As entidades sindicais que não assinaram o acordo podem fazê-lo a qualquer momento. Entretanto, o orçamento do Ministério da Educação já foi encaminhado ao Ministério do Planejamento com a proposta negociada e está em processamento. Não há possibilidade de reabertura de negociações ou de análise de qualquer outra contraproposta que altere o acordo já assinado”, diz o governo no comunicado desta sexta-feira.
A votação de pautas-bomba na Câmara e a crise entre Israel e Irã
O deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara, afirmou em entrevista ao programa Três Poderes que existe de fato um problema entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente Arthur Lira, mas que cabe ao presidente da República reconstruir essa relação. Dr Luizinho também falou sobre as chamadas pautas-bomba. Trabalhos na Câmara, entrevista com o embaixador do Brasil no Irã e julgamento que trata sobre bloqueio de aplicativos no STF são destaques do Giro VEJA.
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