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Zona do euro pesa e Bolsa crava menor patamar do ano

Por Da Redação
14 Maio 2012, 17h54

Por Ana Luísa Westphalen

São Paulo – Contaminada pelas incertezas externas, a Bolsa paulista aprofundou as perdas ao longo da tarde e encerrou o pregão no menor nível do ano. A incapacidade da Grécia de formar um novo governo e a chance cada vez mais concreta de saída do país da zona do euro aprofundou o mau humor dos investidores no mundo inteiro. E no Brasil não foi diferente. O temor é que a eventual saída da Grécia engatilhe um contágio financeiro capaz de aprofundar ainda mais a onda de aversão ao risco já vista nos mercados globais.

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira na mínima do dia, com declínio de 3,21%, aos 57.539,61 pontos. Este é o menor nível desde 2 de janeiro, quando o índice fechou em 57.829,27 pontos. Com o resultado de hoje, a Bolsa está muito próxima de zerar o ganho no ano, de 1,38%. No mês, o índice já perde 6,92%. Na máxima o Ibovespa ficou estável em 59443 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6,323 bilhões. Os dados são preliminares.

Após passar o dia inteiro em queda, as perdas foram ampliadas – e generalizadas – na última hora do pregão, atingindo praticamente todas as 68 companhias que compõem o principal índice da Bolsa.

O dia foi marcado por ordens pontuais de stop loss, que foram acionadas com a perda do patamar dos 58 mil pontos, e pela saída mais forte do investidor estrangeiro, que atuou fortemente na ponta vendedora. A debandada foi agravada pela disparada do dólar, que torna o mercado brasileiro menos atrativo, já que o ganho dos estrangeiros ficam comprometidos. Hoje, o dólar comercial encerrou com valorização de 1,79%, a R$ 1,9870.

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Entre as blue chips, os papéis ON da Petrobras marcaram recuo de 1,88%, enquanto as PN perderam 2,22%. Além disso, a queda de 1,14% do contrato de petróleo com vencimento em junho, para US$ 94,78 o barril, também pesou.

As ações ON da Vale fecharam o dia com desvalorização de 1,66%, e as PNA, -1,68%. A queda também acompanha as baixas nos contratos futuros de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME), que fecharam todos no vermelho nesta segunda-feira.

Para o economista-chefe da Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, o caso grego é emblemático pois concretizaria o fracasso da zona do euro. Em sua avaliação, a saída da Grécia do bloco seria suficiente para causar um efeito manada de saída dos investidores dos mercados.

Em Wall Street, as incertezas sobre a Grécia também pesaram, em um dia esvaziado de indicadores. No pregão desta segunda-feira, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,98%, o S&P 500 recuou 1,11% e o Nasdaq registrou perda de 1,06%.

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