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Wall Street em forte baixa; Fomc, Europa e China pesam no pregão

Por Frank Rumpenhorst
22 set 2011, 14h17

A Bolsa de Nova York acelera suas perdas nesta quinta-feira, influenciada ainda pelo anúncio do Comitê de Política Monetária do Fed (Fomc) de quarta-feira, segundo o qual o crescimento da economia mundial continua lento e há “riscos significativos” para economia dos EUA.

Dados ruins vindos da Eurozona e da China nesta quinta-feira também pesam sobre os índices americanos.

Às 16H00 GMT (13H00 de Brasília), o Dow Jones recuava 3,80% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, perdia 3,27%.

“O Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) decepcionou e a Europa segue em crise. É um acúmulo de más notícias”, disse o analista da corretora francesa Aurel BGC, Dov Adjedj.

Mais uma vez, os pepeis dos bancos figuravam entre os mais afetados devido a sua exposição à crise da dívida e ao rebaixamento da nota de longo prazo dos principais bancos americanos, Bank of America e Wells Fargo, pela agência de classificação financeira Moody’s.

Na França, o Societé Générale perdeu 9,57%, Credit Agricole 9,49% e BNP Paribas 5,70%, após comentários alarmantes de um dirigente do influente fundo americano Pimco, segundo o qual os bancos franceses poderiam arrastar a Europa a uma recessão.

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As principais bolsas europeias encerraram a quinta-feira com quedas em torno de 5%, influenciadas pelas incertezas da economia mundial e pela crise da dívida soberana na Eurozona.

Na Ásia, as bolsas também fecharam no vermelho, com -2,07% em Tóquio, -2,90% em Seul, -2,78 em Xangai e -4,85 em Hong Kong, que com 17,911,95 pontos encerrou o pregão em seu nível mais baixo desde julho de 2009, na esteira da bolsa americana.

Nesta quinta-feira, o a indústria chinesa apontou contração pelo terceiro mês consecutivo em setembro. Ao mesmo tempo, o setor privado na Alemanha e na França recuou pela primeira vez em dois anos.

Nos EUA, foram registrados um total de 423 mil novos pedidos de auxílio-desemprego na semana até 16 de setembro, próximo das expectativas. Ao mesmo tempo, os preços dos imóveis em julho subiram 0,8% no país, contra alta de 0,7% no mês anterior.

Já o Leading Indicators, que consolida vários indicadores dos EUA já divulgados, apresentou alta de 0,3% no mês de agosto, saindo melhor que o esperado.

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Na quarta-feira, o Fed anunciou novas medidas de estímulo para uma economia cuja reativação continua mostrando-se “lenta”.

O organismo anunciou que até o final de junho de 2012 venderá 400 bilhões de dólares em bônus do Tesouro para comprar um montante equivalente mas com vencimentos mais prolongados, como forma de fazer baixar as taxas de juros de longo prazo, uma alternativa que havia sido considerada por vários especialistas.

As taxas de juros poderiam seguir em seus níveis atuais até meados de 2013 caso seja preciso, disse o organismo.

A medida de venda e compra de bônus é uma reedição da “Operação Twist”, realizada pelo Fed em 1961, na qual o banco substitui operações de curto prazo por prazos mais longos para aliviar a pressão sobre os juros dessas obrigações.

“O programa deverá baixar a pressão sobre as taxas de juros de longo prazo e ajudar a tornar mais confortáveis as condições financeiras gerais”, disse Fomc em um comunicado.

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Três dos 10 membros do FOMC votaram contra a decisão.

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