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Volkswagen planeja demitir mais 3 mil funcionários no Brasil

O plano da montadora alemã é fechar 5 mil vagas por um período de cinco anos a partir de 2016, sendo que 2 mil delas já foram cortadas

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h55 - Publicado em 18 nov 2016, 20h18

A montadora alemã Volkswagen, que conta com quatro fábricas no Brasil, pretende demitir mais 3 mil funcionários de suas operações no País. Segundo comunicado divulgado pela empresa nesta sexta-feira, 18, o plano é fechar 5 mil vagas por um período de cinco anos a partir de 2016, sendo que 2 mil delas já foram cortadas, todas por meio de Programa de Desligamento Voluntário (PDV).

As novas demissões, disse a empresa, já estão previstas em negociações com os sindicatos. “Nas unidades de São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Pinhais (PR) os acordos já foram firmados no início de 2016 e têm uma vigência de cinco anos. As fábricas de Taubaté (SP) e São Carlos (SP) estão em negociação com a representação dos empregados”, diz a nota da montadora, que também anunciou 2 mil demissões na Argentina, das quais mil já foram efetuadas.

 

 

A Volkswagen ponderou, no entanto, que o fechamento de mais 3 mil vagas no Brasil e outras mil na Argentina, no período de cinco anos, vai depender da evolução do mercado de veículos nos dois países.

O comunicado referente a demissões no Brasil e na Argentina foi divulgado após a matriz da empresa alemã anunciar, no início do dia, que fará um corte de 30 mil postos de trabalho em fábricas ao redor do mundo, como parte de uma reestruturação de suas operações para produção de carros de passageiro. Em 2015, ano em que a Volkswagen admitiu ter trapaceado em testes de emissões de poluentes, a montadora teve a sua primeira queda global de vendas em 13 anos.

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No Brasil, onde a venda de veículos enfrenta uma queda generalizada desde 2013, a Volkswagen foi a que mais perdeu participação de mercado nos segmentos de automóveis e comerciais leves. No fim de 2012, a Volkswagen ocupava a segunda posição na preferência dos brasileiras, com 21,1% de participação. No acumulado de 2016 até outubro, a fatia da montadora caiu para 11,7%, em terceiro lugar.

(Com Estadão Conteúdo)

 

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