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Venezuela vende petróleo para Ásia e Europa, mas sofre com pressão dos EUA

O país sul-americano possui as maiores reservas reconhecidas do óleo do mundo, superando o maior exportador global, a Arábia Saudita.

Por Estadão Conteúdo 28 fev 2019, 01h02

Sob embargo dos Estados Unidos, a Venezuela desviou parte de suas exportações de petróleo de refinarias americanas para Índia e Europa, segundo o ministro do Petróleo do país latino-americano e empresas que monitoram os embarques. Dificilmente, contudo, o presidente Nicolás Maduro conseguirá gerar lucro equivalente com essas vendas e conter a pressão de Washington, segundo analistas.

Desde o fim de janeiro, as exportações do regime sofrem com restrições dos EUA para que a receita com o petróleo seja direcionada para o líder oposicionista, Juan Guaidó, que o governo americano reconhece como o presidente interino legítimo da Venezuela.

As exportações da Venezuela mantiveram-se em 1,2 milhão de barris por dia em fevereiro, segundo o ministro do Petróleo, Manuel Quevedo, que falou em conferência do setor na Arábia Saudita. Já dados da companhia Kpler, que monitora os embarques, apontam que as exportações venezuelanas ficaram em 1,1 milhão de barris por dia, queda de 247 mil barris por dia ante o mês anterior.

A Venezuela tem as maiores reservas reconhecidas de petróleo do mundo, com 303 bilhões de barris, superando o maior exportador global, a Arábia Saudita. Mas as sanções contra a estatal PdVSA reduziram as exportações diárias aos EUA para 149 mil barris por dia em fevereiro, de 484 mil barris por dia em janeiro, segundo Quevedo. Os números da Kpler coincidem nesse caso.

As sanções dos EUA entraram em vigor em 28 de janeiro e causaram uma interrupção abrupta das exportações, o que levou dezenas de embarcações a ficar ociosas na costa venezuelana, de acordo com imagens de satélite.

Quevedo disse que parte das vendas perdidas foi redirecionada para a Índia. Dados da Kpler mostram que os embarques para a Índia aumentaram 40 mil barris por dia em fevereiro. Maduro, contudo, enfrenta dificuldade para conseguir moeda forte, diante da pressão americana. Companhias europeias, por exemplo, temem sofrer sanções dos EUA se fizerem negócios com Caracas, segundo executivos.

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