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Vendas no varejo têm maior queda em 8 meses na zona do euro

Apesar do indicador ruim, o Índice de Gerentes de Compra (PMI) mostra otimismo no bloco

Por Da Redação
5 fev 2013, 09h47

As vendas no varejo da zona do euro registraram a maior queda em oito meses em dezembro, pressionada pelo recuo nas vendas de bebidas e jantares de Natal como reflexo da recessão no bloco monetário. O volume do comércio varejista para os 17 países que utilizam o euro caiu 0,8% em dezembro contra novembro, a maior retração desde abril, informou o escritório de estatísticas da UE, Eurostat, nesta terça-feira.

Economistas previam uma queda de 0,5%. Comparado com o mesmo mês do ano anterior, as vendas recuaram 3,4% em dezembro, apesar das compras de Natal. O Eurostat também revisou para baixo a comparação mensal de novembro para uma queda de 0,1%, depois de ter marcado anteriormente aumento de 0,1%. Com isso as vendas caíram agora pelos últimos cinco meses.

Os consumidores também compraram menos alimentos, bebidas e tabaco em dezembro tanto na comparação mensal quanto anual, e os gastos com roupas, eletrônicos e computadores também caíram. Os números fracos de vendas destacam a relutância das famílias europeias em gastar e ajudar na recuperação da zona do euro.

A zona do euro entrou em sua segunda recessão desde 2009 no ano passado, e economistas acreditam que a retração se manterá durante 2013, com uma recuperação vindo somente no fim deste ano.

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Otimismo – Apesar dos dados do varejo mostrarem-se pouco otimistas, outra pesquisa divulgada nesta terça-feira sobre o bloco, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), aponta que empresas estão mais otimistas em relação ao futuro.

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O PMI composto avalia a atividade empresarial em milhares de empresas e é visto como uma boa medida de crescimento. Ele subiu em janeiro para uma máxima de 10 meses de 48,6 pontos ante 47,2 em dezembro – melhora ante a leitura preliminar de 48,2 pontos, segundo a Markit, responsável pelo levantamento.

Embora ainda sinalize uma contração, uma vez que o índice permanece desde fevereiro de 2012 abaixo da marca de 50 pontos, que separa crescimento de contração, ele vem subindo de forma consistente nas últimas três leituras. “A zona do euro está mostrando sinais claros de recuperação, com a contração melhorando fortemente em janeiro e a região se aproximando da estabilização no primeiro trimestre”, disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

(com agência Reuters)

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