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Vendas no varejo crescem 0,3% em dezembro–IBGE

Por Da Redação
14 fev 2012, 09h03

RIO DE JANEIRO, 14 Fev (Reuters) – As vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 0,3 por cento em dezembro ante novembro e registraram elevação de 6,7 por cento em relação a igual mês de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

O crescimento anual em dezembro foi o menor para este mês desde dezembro de 2008, quando houve alta de 3,9 por cento na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No acumulado de 2011, as vendas também registraram alta de 6,7 por cento, acrescentou o IBGE. Em 2010, as vendas cresceram 10,9 por cento.

Analistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,05 por cento mês a mês e avanço anual de 6,30 por cento. O resultado de novembro, no entanto, O resultado de novembro, no entanto, foi revisado pelo IBGE para um crescimento de 1,2 por cento , ante alta reportada inicialmente de 1,3 por cento.

Na série com ajuste sazonal, sete das dez atividades tiveram crescimento no volume de vendas, entre elas Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (+6,9 por cento), Móveis e eletrodomésticos (+2,6 por cento) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+1,3 por cento).

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As quedas ficaram por conta de Livros, jornais, revistas e papelaria (- 5 ,3 por cento), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,5 por cento) e Combustíveis e lubrificantes (-0,5 por cento).

Nos últimos meses de 2011, as vendas no varejo patinaram bastante, sem força para imprimir uma recuperação mais consistente.

A melhora de novembro teria ocorrido, segundo o IBGE , em função de medidas do governo para reagir ao esfriamento da economia brasileira.

Entre outras, o Banco Central tem adotado uma política de afrouxamento monetário, com quatro reduções seguidas da Selic -hoje em 10,50 por cento ao ano- de 0,50 ponto percentual cada desde agosto passado. E deve continuar com o movimento de queda, já que deixou claro que quer o juro básico do país em um dígito em breve.

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Ajudou também o fato de o mercado de trabalho brasileiro estar mostrando sinais de força, inclusive com renda, o que amparada o consumo.

Segundo dados do próprio IBGE divulgados no final de janeiro, a taxa de desemprego no país caiu para 4,7 por cento em dezembro, inferior à taxa de 5,2 por cento vista em novembro e a menor da história. Ao mesmo tempo, o salário médio havia subido 2,6 por cento no ano, chegando a 1.650 reais em dezembro.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Diogo Ferreira Gomes)

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