Vendas no varejo caem 0,1% em março, aponta IBGE
Apesar da queda na comparação com fevereiro, as vendas registraram uma alta de 4,5% em março, em relação a igual mês de 2012
As vendas no varejo caíram 0,1% em março, na comparação com o mês de fevereiro, mas tiveram alta de 4,5% em relação a igual mês de 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Os resultados, tanto em termos mensais quanto anuais, vieram acima da expectativa dos analistas, que previam queda de 0,3% na comparação mensal e aumento de 3,8%, em termos anuais.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com março de 2012, as vendas do varejo ampliado apresentaram alta de 3,0% em março de 2013.
No acumulado do ano, as vendas do comércio varejista somam uma alta de 3,8%, e, em 12 meses, aumento de 7,2%.
Ainda nesta quarta-feira, o IBGE revisou a taxa do volume de vendas do varejo em fevereiro sobre janeiro de 2013, de -0,4% para -0,5%. Também foi revisada a taxa de fevereiro de 2013 ante fevereiro de 2012, que passou de -0,2% para -0,3%.
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Supermercados – As vendas do segmento de hipermercados e supermercados, produtos alimentícios e bebidas caíram 2,1% em março ante fevereiro, pior resultado desde fevereiro de 2008 (-2,2%). No mês anterior, considerando a mesma base de comparação, o segmento já havia caído 1,4%, enquanto em janeiro apresentou alta de 1,6%.
Na comparação com março de 2012, o segmento avançou 4,0%, o que continua sendo a principal contribuição à taxa global do varejo, segundo o IBGE. “Neste início de ano, os preços da atividade têm tido um comportamento de alta muito acima da média. No entanto, o desempenho da atividade foi beneficiado pela comemoração da Páscoa em março, uma vez que em 2012 o feriado foi celebrado em abril”, disse o Instituto. No acumulado do ano, a taxa de janeiro a março foi de 1,8% e nos últimos 12 meses, de 6,1%.
(com Estadão Conteúdo e Reuters)