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Vendas de imóvel novo caem em 7 estados, diz Secovi

Exceções, São Paulo e Rio de Janeiro têm alta de 40% e 8%, respectivamente

Por Da Redação
15 out 2013, 13h00

A disparada das vendas de imóveis novos na região metropolitana de São Paulo, que têm crescido cerca de 40% neste ano, não está sendo acompanhada por outras capitais brasileiras, com exceção do Rio de Janeiro, cujo índice foi bem mais modesto que o de São Paulo (8%). Estudo feito pelo Secovi São Paulo, sindicato do mercado imobiliário, e divulgado nesta terça-feira, mostra que as vendas caíram em capitais importantes de outros sete estados.

Belo Horizonte é a cidade com maior queda nas vendas: 16%. A aprovação de novos empreendimentos, que era de 90 dias, passou para um ano e meio, diz Lucas Guerra Martins, vice-presidente da Área Imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

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Especialistas acreditam que os números refletem uma mudança de estratégia feita nos últimos anos pelas construtoras e incorporadoras. Logo depois de suas captações de mais de 20 bilhões de reais na bolsa de valores brasileira, essas empresas lançaram inúmeros empreendimentos que acabaram fracassando, especialmente por falta de planejamento das empresas.

Para reverter os prejuízos que tiveram em 2011 e 2012, elas estão focando agora nos mercados que conhecem e têm demanda, justamente São Paulo e Rio. Esta é a opinião do professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e consultor na Unitas, João da Rocha Lima.

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As 16 empresas listadas em bolsa lançaram no primeiro semestre 14,5 bilhões de reais em empreendimentos em todo o Brasil, número inferior aos 19 bilhões de 2011 ou 15,7 bilhões de reais de 2012, de acordo com dados do Bradesco BBI. Contudo, São Paulo está novamente em direção oposta: somente no estado os lançamentos cresceram 41% em número de unidades, o que explica a alta das vendas na capital paulista.

Demanda – A expectativa de demanda por imóveis tende a continuar crescente em função do chamado bônus demográfico do crescimento das famílias nos próximos 30 anos. O analista Luiz Maurício de Garcia Paula, do Bradesco, lembra que, por mais que a população cresça apenas 0,7% por ano, isso significa 140 mil novas famílias somente em São Paulo por ano. No auge de vendas imobiliárias, em 2010, foram vendidas 76 mil novas residências. Neste ano, no primeiro semestre, foram apenas 28 mil.

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“Apesar do PIB ter crescido menos e a renda não ter dado saltos significativos em termos reais, o nível de desemprego está estável, o que dá segurança na compra de um imóvel”, diz Garcia Paula.

As vendas devem ser impulsionadas pelo aumento da faixa de valor dos imóveis que podem usar o FGTS em seu financiamento, agora de até 750 mil reais. Segundo dados do Secovi, 20% dos lançamentos em São Paulo entre setembro de 2012 e agosto de 2013 estão nesta faixa de preço.

(com Estadão Conteúdo)

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