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Vendas de imóveis novos em São Paulo recuam 16% em março, diz Secovi-SP

Queda nos lançamentos está relacionada à falta de confiança no ambiente político e econômico brasileiro, além das mudanças na legislação urbana de São Paulo

Por Da Redação
10 Maio 2016, 09h40

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 16% em março, na comparação anual, a 1.070 unidades, informou nesta terça-feira o sindicato da habitação, Secovi-SP.

Segundo a entidade, com o resultado de março, o primeiro trimestre totalizou 2.856 unidades residenciais comercializadas na capital paulista, volume 4,4% acima do mesmo período de 2015. Apesar disso, o volume vendido nos primeiros três meses do ano ficou abaixo da média para o período, de 5,5 mil unidades entre 2004 e 2015.

Em março, o valor global de vendas (VGV) foi de 645,7 milhões de reais, queda anual de 10,5% e alta de 43,5% sobre fevereiro.

“Os primeiros três meses do ano mantiveram a tendência observada ao longo de 2015, de comercialização de unidades com tíquete baixo, predominantemente de dois dormitórios, o que resultou na diminuição do montante vendido na cidade de São Paulo”, disse em nota o presidente do Secovi, Flavio Amary.

Em março, foram lançadas 565 unidades residenciais na capital paulista, queda anual de 26,9%. Em relação a fevereiro, no entanto, os lançamentos cresceram 230%, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), citados pelo Secovi-SP.

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No trimestre, o volume de 1.692 unidades lançadas foi 23% menor que em relação ao mesmo período de 2015, ficando no menor patamar para o período desde 2004, quando foi adotada a atual metodologia, disse o Secovi.

A queda nos lançamentos está relacionada à falta de confiança no ambiente político e econômico brasileiro, além das mudanças na legislação urbana de São Paulo, segundo o sindicato. As empresas do setor também precisam gerar caixa e reduzir estoque.

Caso o processo de impeachment seja concluído, a expectativa do Secovi é de que um ajuste fiscal promova gradativamente a confiança dos agentes do mercado imobiliário e dos consumidores.

“Sendo assim, nos próximos meses, poderemos ter um aumento nos lançamentos e, consequentemente, na demanda de imóveis novos em São Paulo”, disse Amary.

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Ainda segundo o Secovi-SP, a cidade de São Paulo encerrou março com 25.823 imóveis residenciais disponíveis para venda, volume abaixo da média dos últimos 12 meses, de 27 mil unidades.

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(Com agência Reuters)

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