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Vendas da Black Friday impulsionam alta de 2,9% no comércio em novembro

Varejo conseguiu reverter resultados negativos por causa das promoções em lojas online; itens de uso pessoal e doméstico tiveram maior alta

Por Da redação
15 jan 2019, 09h21

As promoções da Black Friday puxaram a alta nas vendas do varejo em novembro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta foi de 2,9% em relação ao mês anterior. Em 2018, a alta acumulada é de 2,5% e de 2,6% nos últimos 12 meses.

O resultado de novembro interrompe duas taxas negativas consecutivas, período em que o varejo acumulou perda de 1,8%. “O resultado de novembro compensou essa queda. A recuperação fica evidente não só pela taxa expressiva, mas pelo perfil predominantemente positivo entre as atividades”, explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.

Isabella afirma que as atividades que mais influenciaram no saldo positivo são as mais sensíveis às promoções da Black Friday.  Houve forte alta no grupo “Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico”, que cresceu 6,9% frente a outubro e 16,9% em relação a novembro de 2017. O grupamento engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos e brinquedos e teve seu desempenho impulsionado pelas vendas online. Com isso, o setor acumulou alta de 7,3% nos últimos 12 meses.

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“São atividades que têm uma concentração de empresas que se beneficiam mais das vendas online, que é o foco das promoções de novembro. Observamos isso em relação a outubro, mas também com relação a novembro do ano passado”, analisou Isabella.

“Móveis e eletrodomésticos” (5,0%) e “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos” (2,8%) também foram impulsionados pelas promoções. Já “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” (1,7%), “Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (0,1%)” também tiveram resultados positivos. Apenas duas atividades tiveram queda em relação a outubro: “Livros, jornais, revistas e papelaria” (-1,9%) e “Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação” (-0,2%).

“O patamar atual de vendas está próximo de junho de 2015. Ele coloca o comércio na menor distância do pico da série histórica desde então. Porém, mesmo com esse avanço importante, ainda está 5,1% abaixo do recorde, que foi em outubro de 2014. Por outro lado, já se distanciou do ponto mais baixo, que ocorreu em dezembro de 2016, quando estávamos -13,5% abaixo do pico”, completa Isabella.

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O Varejo Ampliado, que inclui material de construção e veículos, motos, partes e peças, teve alta de 1,5% em novembro em relação a outubro e 5,8% na comparação com novembro de 2017. O resultado teve contribuição importante do setor de “Veículos, motos, partes e peças”, que cresceu 12,8% diante do mesmo mês do ano anterior.

Das 27 unidades da federação, 25 tiveram alta na comparação com outubro, com destaque para Bahia (8,7%), Rondônia (8,2%), Maranhão (7,7%) e Acre (7,6% e baixas apenas de Roraima (-0,1%) e Tocantins (-0,5). No varejo ampliado, somente Roraima (-1,5%) encerrou novembro com volume de vendas abaixo do mês anterior, com Rondônia puxando a lista de altas (7,4%).

Crescimento

A alta mensal foi a segunda maior desde o começo da Pesquisa Mensal de Preços, em 2000, O resultado de novembro de 2018 frente a outubro só não superou a de janeiro de 2017, quando as vendas cresceram 4% na comparação com dezembro de 2016. O resultado de novembro foi o melhor para o mês na série histórica. Já em relação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 4,4%, mantendo a tendência de 2017, quando houve alta de 6%.  

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