Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Venda da BR Distribuidora foi descartada em reunião do Conselho da Petrobras

Silvio Sinedino, representante dos funcionários da petroleira no Conselho de Administração, relata que essa foi a informação passada pelo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, em reunião de conselho

Por Da Redação
31 mar 2015, 18h08

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, declarou na última reunião do Conselho de Administração da empresa que a BR Distribuidora não será vendida. A informação foi dada pelo conselheiro que representa os funcionários da petroleira, Silvio Sinedino. O conselheiro fez uma transmissão ao vivo pelo site YouTube para relatar fatos tratados na última reunião do Conselho, na quinta-feira passada.

A petroleira estatal aprovou recentemente um plano para vender 13,7 bilhões de dólares em ativos no biênio 2015 e 2016. Durante a transmissão, Sinedino destacou ainda que a Petrobras têm demitido muitos de seus funcionários terceirizados.

Leia mais:

Petrobras vende US$ 101 milhões em ativos na Argentina

Continua após a publicidade

Petrobras quer reajuste de 13% na remuneração de diretores

Conflito – O conselheiro também se declarou contra a nomeação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ou do presidente da Vale, Murilo Ferreira, para presidir o Conselho de Administração. “Como pode um credor ser o presidente do Conselho de Administração, acho que há um conflito claro de interesses”, afirmou Sinedino.

Coutinho, que já era conselheiro, assumiu a cadeira da presidência na última reunião do Conselho e permanecerá de forma interina até que Ferreira ocupe a vaga, na Assembleia Geral dos Acionistas, marcada para 29 de abril. Depois disso, Coutinho deve permanecer como conselheiro. Ele também afirmou que a Vale pode ser sócia da Petrobras em algum ativo, o que também poderia configurar conflito.

Continua após a publicidade

Minoritários – Sinedino disse também que a decisão do membro do Conselho eleito pelos acionistas minoritários, Mauro Cunha, de não concorrer a um novo mandato. Segundo Sinedino, ele e Cunha têm ideologias diferentes, mas ambos querem que a Petrobras se recupere da atual crise e também não concordam com a forma como o Conselho tem tomado decisões.

Em nota, Cunha afirmou que deixa o conselho devido a uma “frustração pessoal com a incapacidade do acionista controlador em agir com o devido grau de urgência para a reversão dos inúmeros problemas que trouxeram a Petrobras a sua atual situação”. Para Sinedino, o Conselho virou um “homologador das decisões do governo”. Procurada, a Petrobras comentou as declarações.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.