Veículos automotores e outros segmentos da indústria retraíram em junho
Dados divulgados pelo IBGE apontaram queda da produção. Segundo trimestre de 2021 tem o pior resultado desde 2015, exceto pelo ano da pandemia

Apesar dos avanços da vacinação da população brasileira e as reaberturas econômicas, dados da produção industrial de junho divulgados na manhã desta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que os desafios para a retomada persistem.
A indústria em junho ficou literalmente estável em relação ao mês anterior, com uma variação de 0,0%. Apesar do número neutro, os principais segmentos tiveram queda na produção, no mês, após a aceleração que vinha ocorrendo nos anteriores.
Com isso, a produção industrial no segundo trimestre de 2021 termina com retração de 2,5%, ante uma retração de 0,45% no primeiro trimestre do ano. “Este é o pior resultado para um trimestre desde o quarto trimestre de 2015, excetuando, é claro, o ano passado com a pandemia”, diz André Perfeito, analista da Necton.
Três das quatro grandes categorias econômicas do IBGE apresentaram retração: Bens de Consumo caíram 0,9%, enquanto Duráveis desaceleraram 0,6% e Semiduráveis e não Duráveis 1.3%. Indústria Geral, por sua vez, ficou no zero a zero. Dos 26 ramos da economia pesquisados, 14 apresentaram queda na produção.
A atividade que mais influenciou negativamente na indústria foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 3,8%. Nos meses anteriores, o setor havia apresentado crescimento, de 1,6% em abril e de 0,3% em maio. Na sequência, celulose, papel e produtos de papel tiveram retração de 5,3%, enquanto produtos alimentícios caíram 1,3%.
Na ponta positiva, a produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis cresceram 4,1%, neutralizando a queda dos outros setores. Máquinas e equipamentos cresceram 2,9%, enquanto outros equipamentos de transporte expandiram 11%. Produção de couro, artigos para viagem e calçados cresceram 6% e de impressão e reprodução de gravações expandiram 12,3%.
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