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Varejo se mostra otimista com próximos meses, diz FGV

Empresários do setor esperam melhora nas vendas de bens não-duráveis, mas mercado de imóveis, carros e eletrodomésticos devem ter futuro volátil

Por Da Redação
3 Maio 2013, 18h00

Os empresários do comércio estão um pouco mais otimistas sobre o desempenho do setor nos próximos meses, por conta da expectativa da melhora das vendas de bens não-duráveis, como alimentos, roupas e produtos de limpeza. O resultado é baseado em uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta sexta-feira. A sondagem foi feita com 1.232 empresas em abril deste ano. Para Aloisio Campelo Júnior, superintendente do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), ligado à FGV, “as expectativas do segmento estão menos negativas. Há algumas sinalizações de que o ambiente está mudando”, disse ele.

Os dados da sondagem mostram que o comércio passou do primeiro trimestre de 2013 para o segundo trimestre do ano com um ritmo ainda mais fraco na comparação com o ano passado, em razão da desaceleração das vendas dos bens duráveis com a retomada da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Até por isso, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) registrou uma queda de 2,9% nos últimos três meses.

Para Campelo, a acomodação da inflação, a desoneração dos itens da cesta básica e o crescimento da renda da população tendem a recuperar as vendas dos bens não-duráveis, o que traz um sinal um pouco melhor para o setor do comércio.

Leia também: Vendas do varejo caem 0,4%, mas a receita cresce 0,6%

Confiança industrial tem menor nível em seis meses

Confiança do consumidor interrompe quedas e fica estável em abril

Com relação aos bens duráveis, como carros, imóveis e eletrodomésticos, a FGV espera um futuro mais volátil, por conta das incertezas sobre a política de desoneração fiscal promovida pelo governo.

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Além das incertezas sobre as medidas do governo para incentivar a indústria de bens duráveis, outros fatores que limitam o crescimento desse segmento são a retomada do ciclo de alta da taxa de juros e o alto endividamento das famílias. “As desonerações fiscais em 2012 anteciparam o consumo dos bens duráveis, e as famílias ficaram endividadas”, disse o especialista.

Construção – A percepção dos empresários para as vendas de materiais para construção teve uma melhora. O Índice da Situação Atual (ISA) para este item passou de -12,1% em março para -2,1% em abril. Embora ressalte a importância de se olhar a consistência desse número nos próximos meses, o economista disse que essa melhora pode estar ligada aos investimentos com mobilidade urbana, aos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao próprio ciclo de investimentos da construção civil, que teve um grande crescimento nos últimos anos.

Apesar desse cenário, o economista não trabalha com a expectativa de que o desempenho da construção civil neste ano supere o resultado de 2012, em função do ritmo mais lento da atividade no começo deste ano.

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(com Estadão Conteúdo)

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