Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vale dobrará de tamanho em até 5 anos, diz Agnelli

A estratégia da empresa para atingir o objetivo é avançar na produção de minério de ferro e fertilizantes e concluir projeto iniciado na área de cobre

Por Da Redação
20 out 2010, 14h35

O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que a empresa pode dobrar de tamanho em quatro ou cinco anos. A estratégia será o crescimento orgânico e não o caminho das aquisições, já que a empresa possui uma série de projetos em desenvolvimento. Segundo ele, a maior parte dos investimentos, ou quase 70%, será feita no Brasil. O objetivo é avançar na produção de minério de ferro e fertilizantes e terminar os projetos já iniciados na área de cobre. A companhia tem iniciativas em diversos países, como Argentina, Canadá e nações da África.

Agnelli disse que, nos próximos anos, será presenciado o nascimento de uma “nova Vale”, quase do mesmo tamanho da atual, com enormes projetos ao redor do mundo. “Estamos investindo pesado, temos recursos e reservas”, afirmou. Para o executivo, o maior desafio da empresa no momento é a falta da mão de obra qualificada. “Esse é o nosso gargalo.” A empresa também aposta em projetos de energia renovável, com destaque para o óleo de palma e a biomassa. Ele acredita que esse é o futuro da indústria, pois “o petróleo pode estar ficando velho”.

China O presidente da Vale não vê grande impacto da alta dos juros da China sobre o setor de minério de ferro. “Não enxergo grande mudança na tendência e a demanda seguirá forte”, afirmou nesta quarta-feira, durante entrevista à imprensa na Euronext, em Londres, na Inglaterra. Ele acredita que o principal condutor da procura chinesa por commodities (matérias-primas) é o investimento em infraestrutura. Para Agnelli, a decisão do governo chinês foi acertada e representou uma medida para esfriar a especulação no mercado imobiliário.

O presidente da Vale lembrou que a população da China, embora com alto nível de poupança, não tem muitas opções de investimento e parte para a aquisição de imóveis. Agnelli reforçou sua aposta no crescimento da Ásia e disse que a China não é uma bolha, ao contrário do que acreditam alguns homens de negócios. “Eles sabem o que estão fazendo e têm estratégia.”

Continua após a publicidade

O executivo vê uma mudança no cenário geopolítico mundial, já que a Ásia está ganhando importância. Ele acredita que o continente vai liderar o crescimento global e também vê perspectiva positiva para a América Latina, principalmente para o Brasil, a África e o Oriente Médio. “A África será um continente completamente diferente em um período de cinco a dez anos”, afirmou. Em contrapartida, Agnelli acredita que a recuperação na Europa e nos Estados Unidos não será forte.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.