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Vale corta produção de minério de ferro em 25 milhões de toneladas

Estratégia da mineradora é reduzir a compra de terceiros e trocar minério de baixa qualidade por um de maior teor de ferro, diz executivo

Por Da Redação
14 jul 2015, 11h26

A Vale confirmou que cortou neste mês 25 milhões de toneladas de minério de ferro de sua produção. Em tempos de recordes de baixa no preço do insumo, a estratégia da mineradora é reduzir a compra de terceiros e trocar minério de baixa qualidade e com custo de produção mais alto por um de maior teor de ferro, o que garantiria margens melhores para o produto.

De acordo com o diretor executivo da empresa, Peter Poppinga, mesmo com o ajuste, a meta de produção de minério de ferro de 340 milhões de toneladas neste ano está mantida. A explicação é que a Vale está adicionando capacidades em minas como Serra Leste, em Carajás (PA), e o Projeto Itabiritos, nos sistemas Sul e Sudeste da empresa, em Minas Gerais.

“Nosso mantra é não a volumes a qualquer custo; é maximizar as margens e, por isso, essa equação das 25 milhões de toneladas”, disse o executivo. Segundo ele, o corte ocorreu nos sistema Sul e “um pouquinho” no sistema Sudeste, ambos em Minas Gerais. Em abril a Vale já havia dito em teleconferência que poderia desmobilizar até 30 milhões de toneladas de produção de menor qualidade.

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Preço – Ao analisar o mercado, Poppinga disse que os preços do minério parecem ter chegado ao piso e, assim, deverão se recuperar no médio prazo. “Com o preço de 60 dólares a tonelada do minério de ferro, metade da produção chinesa estaria fora (se considerar a rentabilidade). Imagina agora com o preço em 50 dólares a tonelada. Fundamentalmente os preços têm de ser mais altos, mas há outros fatores financeiros e de mercado e o preço terá uma volatilidade grande para frente”, disse o diretor.

O preço do minério de ferro passa por um ciclo de baixa desde o ano passado, com os preços caindo para os patamares mais baixos em uma década. Na semana passada, por exemplo, a cotação chegou a 44 dólares a tonelada e ontem fechou em 49,9 dólares a tonelada. Apesar disso, as grandes mineradoras continuam expandindo suas capacidades. “Não estamos olhando os nossos competidores, cada um tem a sua estratégia”, destacou Poppinga na segunda-feira, 13, em conversa com jornalistas, após participar do 26º Congresso Brasileiro do Aço.

(Com Estadão Conteúdo)

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