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Uso recreativo deve estimular venda legal de cannabis em 376% até 2025

Em cinco anos, fatia de vendas para uso medicinal deve cair de 23% para 9%; mercado legal pode subir de 17% para 40% do total com avanços da regulação

Por Diego Gimenes
11 nov 2020, 08h30

Os avanços na regulação do uso de cannabis em alguns países deve impulsionar as vendas da planta em todo o mundo. De acordo com o banco de dados da Euromonitor International, uma empresa global de pesquisa de mercado, o comércio legal de cannabis deve crescer 376% até o final de 2025. O uso recreativo responderá por 67% das vendas, enquanto a parcela de compra para fins medicinais cairá de 23% para 9%, segundo as projeções do estudo. A cannabis já movimenta uma indústria global de cerca de 170 bilhões de dólares (914,6 bilhões de reais), mas o mercado legal representa hoje pouco mais de 17% desse montante.

Além de votar para presidente em um dos pleitos mais disputados dos últimos anos, cidadãos de cinco estados americanos também decidiram sobre o uso de cannabis. Nova Jersey, Dakota do Sul, Arizona, Montana e Mississippi aprovaram regras que legalizam o consumo de cannabis, mas cada estado com sua respectiva legislação. Nos quatro primeiros, foi regularizado o cultivo, consumo e comércio da planta para maiores de 21 anos, enquanto no Mississippi um programa de cannabis para uso medicinal terá início nos próximos meses. As novas regras devem acelerar a legalização em outros estados. “À medida que a regulação avança, espera-se que o mercado legal capture 40% das vendas globais de cannabis em 2025. Assim, as empresas poderão explorar uma grande base de usuários existentes, bem como nutrir a curiosidade de novos consumidores adultos”, projeta Shane MacGuill, chefe sênior de nicotina e cannabis da Euromonitor International.

A empresa de pesquisas contabiliza os números de vendas e preços de forma global e dividido entre diversas categorias, como uso recreativo, médico e ilícito, assim como estuda os hábitos e atitudes de consumidores em 20 mercados. Spiros Malandrakis, chefe de bebidas alcoólicas da empresa, acredita que o setor chegará rapidamente a um território de bens de consumo e que o tabu sobre a legalização está sendo quebrado em algumas nações, o que pode transformar alguns hábitos da população, como a ingestão de bebidas alcoólicas. O consumidor moderno de cannabis não só poderá beber menos álcool e a fumar menos tabaco, mas também diversificará o consumo da planta recreativa tradicional para outros formatos, analisa.

 

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