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Usiminas tem prejuízo de R$ 117 milhões no 4º trimestre

Queda na demanda doméstica por aço e desvalorização cambial comprometeram o resultado da companhia, que atualmente enfrenta uma crise de disputa de poder

Por Da Redação
18 fev 2015, 12h05

A Usiminas teve prejuízo líquido de 117 milhões de reais no quarto trimestre de 2014 ante lucro de 47 milhões no mesmo período de 2013, informou a maior produtora de aços planos do Brasil nesta quarta-feira. O resultado foi pressionado pela forte queda na demanda doméstica por aço e pela desvalorização cambial. A companhia também teve lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 301,8 milhões de reais entre outubro e dezembro, abaixo dos 514 milhões de reais em igual período do ano anterior.

As vendas de aço da siderúrgica caíram cerca de 16% sobre o quarto trimestre de 2013 e 11% ante o trimestre imediatamente anterior, para 1,25 milhão de toneladas. Já as vendas de minério de ferro caíram quase à metade sobre um ano antes e 6% ante o terceiro trimestre, a 1,16 milhão de toneladas.

No ano, a empresa teve lucro de 208 milhões de reais, ante lucro de 17 milhões em 2013. A relação de endividamento da Usiminas, considerada como dívida líquida sobre Ebitda, piorou de um ano para o outro, saindo de 1,9 vez para 2,1 vezes ao final de 2014. Além do balanço, o Conselho também aprovou por maioria a proposta de dividendos a acionistas. Não ficou imediatamente claro o teor da proposta. A empresa responderá dúvidas de investidores e analistas na sexta-feira.

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Contexto – O Conselho de Administração da Usiminas chegou a cancelar na semana passada a divulgação do balanço financeiro trimestral depois de reprovar as contas do exercício de 2014. A Usiminas está mergulhada em uma crise interna de disputa de poder, com Ternium e Nippon Steel travado uma forte disputa pelo controle da gestão da companhia desde a demissão dos executivos Julián Eguren, Marcelo Chara e Paolo Bassetti.

Ternium é um grupo latino-americano responsável pela indicação dos executivos antes do afastamento em setembro. E a japonesa Nippon Steel é assessora e responsável pela indicação do atual presidente do Conselho de Administração da Usiminas, Paulo Penido. Segundo fontes familiarizadas com o assunto, Ternium tenta afastar Penido da presidência do Conselho de Administração. Já Nippon se recusa a permitir o retorno dos executivos demitidos, embora assegure que está aberta para negociar novos nomes.

(Com agência Reuters)

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