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UE quer Grécia no euro, mas respeitando compromissos

Discurso dos líderes europeus prega a manutenção de Atenas, mas, nos bastidores, bloco já prepara plano para uma eventual saída do país

Por Da Redação
24 Maio 2012, 03h04

Os líderes da União Europeia afirmaram nesta quarta-feira, durante a cúpula do bloco, na Bélgica, que desejam que a Grécia continue na zona do euro, mas advertiram que Atenas deve manter os planos de austeridade e completar as reformas exigidas pelo programa de resgate internacional, um compromisso que custará caro para os gregos.

“Queremos que a Grécia fique na zona do euro, mas insistimos que Atenas se apegue aos compromissos acordados”, disse a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a jornalistas, depois de uma reunião informal de líderes da União Europeia em Bruxelas.

Ao fim da cúpula da UE, o presidente do bloco, Herman Van Rompuy, fez coro às declarações de Merkel. “Queremos a Grécia na zona do euro, mas (o país) deve respeitar seus compromissos”, disse ele.

Leia mais: Por que o mundo teme a saída da Grécia da zona do euro

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As declarações ocorrem após os países da zona do euro decidirem em Bruxelas preparar “um plano de contingência” para o caso da saída da Grécia do grupo. “Devemos prevenir, isto é normal, e preparar um plano de contingência, mas isto não significa dizer que a Grécia sairá do euro”, revelou à agência France-Presse um funcionário ligado às negociações. Um documento visto pela agência Reuters detalhou os custos potenciais para estados membros individuais com uma eventual saída grega e indicou que se isso acontecer, um “divórcio amigável” deve ser buscado com a UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O cenário da saída grega não é improvável tendo em vista o crescimento nas pesquisas para o pleito de 17 de junho de líderes de esquerda, que são contrários ao rigor das medidas de austeridade fiscal impostas por outras economias da eurozona, sobretudo a Alemanha.

Eurobônus – Em sua primeira cúpula da UE, o presidente da França, François Hollande, propôs a emissão de eurobônus como uma próxima medida de integração econômica no bloco, apesar da consistente oposição alemã à ideia. “Eu não estava sozinho na defesa dos eurobônus”, disse. A chanceler alemã, Angela Merkel, não mostrou sinais de que retirará suas objeções à proposta que, segundo ela, poderá apenas ser discutida quando houver mais união fiscal na Europa. Holanda, Finlândia e outros membros menores da zona do euro apoiam a chanceler.

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Segundo o presidente da UE, Herman Van Rompuy, o assunto dos bônus do euro foi discutido na reunião, mas ninguém pediu sua imediata adoção. Hollande requisitou que o tema seja retomado na próxima cúpula do bloco, em junho.

(Com agências Reuters e France-Presse)

Por que o mundo teme a saída da Grécia do euro:

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