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Turismo estrangeiro cresce 7,8% no Brasil. Mas o país tem graves problemas para absorver a demanda de visitantes

Enquanto o governo comemora aumento, infraestrutura rebaixa país em ranking

Por Ana Clara Costa
15 abr 2011, 13h17

O Ministério do Turismo divulgou nesta sexta-feira, com certo otimismo, um dado emblemático: o total de visitantes estrangeiros no país em 2010 cresceu 7,8% em relação a 2009 – alcançando um número de 5,16 milhões de pessoas. Segundo o órgão, cerca de 27% desse público vêm ao Brasil por motivos de trabalho.

A notícia, no entanto, não apresenta motivos para muitas comemorações. Ao passo que a vinda de estrangeiros aumenta, também crescem os gargalos brasileiros em infraestrutura – sobretudo no que se refere aos transportes. É sabido que o vexame do transporte aéreo brasileiro para a Copa do Mundo é praticamente certo – a não ser que, do dia para a noite, a recém-criada Secretaria de Aeroportos inicie suas funções e trabalhe, dia e noite, sem parar, para que pelo menos essa parte dos gargalos seja resolvida. Como tal tarefa se coloca cada vez mais distante de ser cumprida, diante da demora em se iniciar as obras necessárias, os efeitos da falta de infraestrutura já atingem a competitividade do turismo no país.

Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado em março deste ano, o Brasil caiu do 45º para o 52º lugar no ranking de competitividade no turismo mundial. Na comparação com os países do continente americano, o Brasil está em sétimo lugar, perdendo para os Estados Unidos, Canadá, Barbados, México, Costa Rica e Porto Rico.

A atual classificação se torna ainda mais inaceitável quando o Brasil lidera a lista mundial de países ricos em recursos naturais, além de estar bem classificado em recursos culturais (23º lugar) e turismo sustentável (29º lugar). Entretanto, segundo o próprio relatório, a deficiência nos transportes, os altos preços das tarifas aéreas e rodoviárias e as políticas engessadas de desenvolvimento do turismo (o país está em 114º nesse quesito) fazem com que o Brasil seja menos atrativo do que nações bem menos populares, como Barein, Eslovênia, Montenegro e Malta.

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