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Troca de supermercado e de marca gera economia ao consumidor

Pelos cálculos da Proteste, economia pode chegar a 3.9000 reais ao ano com a substituição do formato de supermercado e produtos

Por Redação
Atualizado em 24 out 2018, 20h31 - Publicado em 24 out 2018, 18h11

A troca de supermercados e de marcas pode gerar uma economia de até 3.900 reais no orçamento do consumidor ao final de um ano. O cálculo foi feito pela Proteste, associação de defesa do consumidor, em seu Guia de Preços de Supermercados de São Paulo. 

O estudo leva em conta o custo total de aquisição de duas cestas de produtos, classificadas de acordo com dois perfis de consumo. A primeira cesta é composta por 104 produtos das marcas líderes de venda, ou seja, mais caros. A segunda contempla 90 itens com as marcas mais baratas. Em geral, a maior economia acontece quando o consumidor faz compra em lojas de desconto ou atacadões e escolhe produtos de segunda marca.

Na cidade de São Paulo, foram visitadas 401 lojas, sendo que os menores preços foram encontrados nos atacadistas ou atacarejos — lojas que vendem tanto produtos em grandes quantidades quanto em unidade. No caso dos produtos da cesta mais cara, esse formato oferece preços até 35% menores que os hipermercados.

A pesquisa detectou ainda que os preços podem variar muito dependendo da rede, mesmo quando ficam próximos uns dos outros. Supermercados de bandeiras diferentes, localizados na mesma rua ou avenida, cobram preços muito distintos.

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A pesquisa compara preços da cesta mais barata de um atacarejo da Vila Almeida com os de um supermercado voltado para o público de maior renda da Vila Nova Conceição. A diferença chega a 3.900 reais ao ano.

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De acordo com o estudo, o preço da cebola variou 332% — entre 1,48 real e 6,39 reais. A diferença de preço do pacote de farinha foi de 404% — variando de 0,99 centavos a 4,99 reais.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) questiona a metodologia do estudo, que leva em conta formatos diferentes de loja e localizações distintas. “A localização entre bairros e formatos intensifica as diferenças de preço, em que lojas claramente de classe A são comparadas com lojas que tem foco na classe C e D.”

Em nota, a entidade afirma que é preciso “levar em conta é a missão de compra do consumidor e a missão de venda do varejo alimentar”. “Para muitas pessoas, ir nos atacarejos que tem um preço naturalmente menor vale a pena e para outras não, pois valorizam outras questões além do preço, como qualidade, serviço, conveniência, tempo, localização, líderes de categorias, opções de compras. Por todos estes fatores, o atacarejo pode não ser a melhor opção frente a outros formatos de lojas.”

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A Apas diz que a missão de venda varia muito de acordo com o formato da loja, seja supermercado de vizinhança, mercado de conveniência, hipermercado, um supermercado ou atacarejo. “Uma loja de vizinhança busca a compra de reposição, conveniência, tempo e de qualidade com rapidez. Além disso supermercados oferecem um mix mais variado, mais sortimento para escolha do consumidor e oferecem mais serviços.”

Veja dicas da Proteste para economizar com a conta do supermercado:

1) Fazer a lista de compras antes de sair de casa e ser fiel a ela;

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2) Jamais fazer compras com fome, pois o consumidor tende a comprar mais produtos do que realmente precisa;

3) Se possível, não levar crianças;

4) Levar uma calculadora e ir somando o que coloca no carrinho;

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5) Não deixar passar muito tempo entre uma compra e outra. A possibilidade de comprar produtos supérfluos aumenta;

6) Cuidado com a compra de grandes embalagens de produtos perecíveis. Ideal é comprar apenas o que puder consumir;

7) Não fique muito tempo no supermercado. Quanto mais tempo em uma loja, maior será a circulação por áreas com produtos que não há necessidade de comprar;

8) Observar as prateleiras acima ou abaixo da altura dos olhos. Os colocados na altura dos olhos costumam ser os mais caros;

9) Produtos com data de validade próxima do vencimento podem ser mais baratos, mas é preciso checar se serão consumidos a tempo;

 

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