Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tribunal determina aposentadoria compulsória de juiz afastado do caso Eike

Magistrado continuará recebendo vencimentos proporcionais a seu tempo de serviço

Por Da Redação
12 nov 2015, 20h29

Afastado da ação criminal contra o empresário Eike Batista, o juiz federal Flávio Roberto de Souza teve sua aposentadoria compulsória determinada nesta quinta-feira pelo Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro. O magistrado continuará recebendo vencimentos proporcionais a seu tempo de serviço.

Em fevereiro deste ano, o então titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, onde tramita o processo criminal contra Eike, Souza foi flagrado ao volante de um Porsche Cayenne branco apreendido na casa do empresário por determinação judicial. Ele também manteve uma Range Rover do filho de Eike na garagem do edifício em que morava, na Barra, zona oeste do Rio, e um piano de cauda do empresário na casa de um vizinho. O juiz acabou sendo afastado do caso.

O julgamento de hoje envolveu três procedimentos disciplinares por irregularidades contra Souza. No primeiro, de relatoria da desembargadora federal Nizete Lobato, foi apurada a acusação de desvio de dinheiro da venda antecipada de bens apreendidos em uma ação penal movida contra o espanhol Oliver Ortiz de Zarate Martins, preso por tráfico internacional de drogas em uma operação realizada pela Polícia Federal em 2013.

Relatado pelo desembargador federal Ivan Athié, o segundo processo administrativo apreciado pelo Órgão Especial tratou do uso indevido do carro e do piano de Eike Batista, além do desvio de relógios Rolex e Bulgari do empresário. Nos dois casos o colegiado determinou a aposentadoria compulsória de Flávio Roberto de Souza, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

Continua após a publicidade

Um terceiro processo analisou as declarações concedidas pelo juiz à imprensa, em que ele supostamente fez prejulgamentos sobre o caso do empresário. Nas entrevistas, o magistrado também alegava que o uso de bens apreendidos de réus seria uma prática normal.

Leia mais:

Eike Batista não poderá comandar companhias abertas até 2020

Continua após a publicidade

Procurador é acusado de ‘conduta suspeita’ em processo contra Eike

CVM vai retomar julgamentos de casos ligados a Eike Batista

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.