Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Trabalhadores da construção civil entram em greve nesta terça-feira em SP

Profissionais reivindicam reposição da inflação mais aumento real de 2% sobre os rendimentos

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 14 Maio 2018, 21h15 - Publicado em 14 Maio 2018, 19h15

Os empregados da construção civil no Estado de São Paulo devem entrar em greve à 0h desta terça, 15, por tempo indeterminado. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) comunicou a decisão em sua página na internet e atribuiu a medida à “intransigência” do sindicato que representa as empresas do setor. A estimativa é de que cerca de 200 obras sejam paralisadas.

“O ato envolve aproximadamente 270.000 trabalhadores”, afirma a entidade em nota. Eles reivindicam reposição da inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ao longo de um ano, até a data-base de 1º de maio (1,69%), além de aumento real de 2% sobre os rendimentos.

O presidente do Sintracon-SP, Antonio de Sousa Ramalho, disse que as empresas estão buscando negociar os novos termos diretamente com o sindicato, evitando assim uma convenção coletiva da categoria. “Não tem proposta nem para repor o INPC. Eles acham que agora é momento da flexibilização da relação de trabalho, para eles é um assunto que deveria ser resolvido entre a empresa e sindicato. Para nós, é complicado negociar com as 26 mil empresas do setor”, disse. “Estamos conversando desde fevereiro, mas não tivemos nenhum avanço”, comentou.

Continua após a publicidade

O  Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), representado pelo seu vice-presidente de relações capital-trabalho, Haruo Ishikawa, expressou “estranhamento” à decisão dos trabalhadores. “Estranhamos totalmente a deflagração da greve, pois a convenção coletiva atual tem validade até o fim de maio”, disse. “Além disso, seguimos abertos à negociação.”

O executivo refutou ainda as afirmações do Sintracon-SP de que as empresas estão tentando aproveitar a reformulação da legislação trabalhista para retirar direitos dos trabalhadores. “É mentira, nenhum direito vai ser alterado. Queremos fazer apenas ajustes pequenos da relação de trabalho”, comentou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.