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Tombini aponta ‘grande turbulência’ na economia global

Por Da Redação
27 set 2011, 12h29

Por Fernando Nakagawa e Adriana Fernandes

Brasília – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje que o momento atual é de “grande turbulência” na economia mundial. Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ele disse que o quadro reforça o entendimento de que é preciso uma “reação das autoridades, sobretudo do BC, um esforço analítico redobrado para agir e uma leitura mais precisa possível da economia mundial e das repercussões”.

Tombini observou que o Brasil tem sido convidado a todos os principais fóruns internacionais para debater e avaliar a crise financeira. Essa posição, explica, dá uma “visão privilegiada” para avaliar a situação da crise e as consequências desse ambiente.

O presidente do BC explicou que a crise vivida atualmente ainda é consequência da crise de 2008. “Isso tornou-se mais complexo nos meses recentes, nas semanas recentes. É algo que nós já havíamos alertado”, disse. Ele acrescentou que a exposição do sistema bancário dos Estados Unidos às hipotecas geradas naquele mercado acabou se expandindo e se tornou também uma crise no mercado de reserva interbancária. “Com isso, outros mercados, como a Europa, sofreram as consequências daquela crise”.

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Para Tombini, as principais economias estão atualmente “com menos munição” para reagir a uma eventual piora do quadro econômico internacional. Ele disse que, em 2008 e 2009, “houve reação sem precedentes do G-20” à crise financeira. “Era para evitar uma depressão, uma recessão econômica. Pode se dizer que foi uma resposta que gerou resultados e, a partir do 2º trimestre de 2009, houve alguma recuperação das economias maduras, mas não pareceu sustentável”, disse.

O presidente do BC afirmou que essas políticas econômicas geraram consequências, como o forte custo para as contas públicas nas principais economias do globo. “Muitas dessas economias usaram grande quantidade de estímulos e não tiveram oportunidade de reverter esses estímulos. Essas economias têm menos munição para tratar da crise”, disse. Uma das principais consequências citadas por Tombini foi a rápida piora dos indicadores de dívida de economias como Estados Unidos, Japão e Europa.

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