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TIM busca sócio para comprar fatia da Telefónica

Tele precisa se fortalecer frente aos gigantes que estão se formando no mercado brasileiro

Por Da Redação
30 jul 2010, 09h26

Segundo fontes, foram feitas tentativas com investidores do segmento de construção civil, mas a estratégia não foi bem-sucedida devido à preocupação dos empresários de entrar em uma área que exige capital intensivo

A TIM está à procura de um sócio brasileiro para se fortalecer frente aos gigantes que estão se formando no mercado brasileiro e se livrar do problema da participação cruzada da Telefónica na Vivo e na Telecom Italia, que controla a TIM no Brasil. O anúncio da compra do controle total da Vivo pelo grupo espanhol só ocorreu há dois dias, mas, prevendo que esse imbróglio teria de ser resolvido a qualquer momento, executivos italianos procuraram o governo há cerca de seis meses, dizendo que estavam à procura de um sócio brasileiro, mas ainda não �tinham esse empresário�, segundo fonte do setor.

Segundo a fonte, foram feitas tentativas com investidores do segmento de construção civil, mas a estratégia não foi bem-sucedida devido à preocupação dos empresários de entrar em uma área que exige capital intensivo. O governo brasileiro já avisou que não vai injetar dinheiro na TIM. �A TIM tem de resolver sozinha�, disse a fonte. Segundo ela, qualquer possibilidade de recebimento de recursos de bancos oficiais – do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Brasil ou da Caixa, por exemplo – está descartada.

Uma das estratégias da Telecom Italia para manter suas operações no Brasil, segundo essa fonte, é recuperar a posição perdida na holding italiana em abril de 2007, quando a Telefónica adquiriu 46,18% da Telco que, por sua vez, controla 24,5% da Telecom Italia. Sem um investidor brasileiro no radar que pudesse capitalizar e tornar-se sócio da TIM, uma das opções seria a entrada da francesa Vivendi, que adquiriu no fim do ano passado a GVT. Desta forma, o novo grupo que se formaria poderia ofertar no Brasil pacotes convergentes de telefonia fixa, móvel, banda larga e TV por assinatura, competindo, assim, com a Oi, a Telefônica e o grupo Net/Embratel/Claro. Procurada, a TIM não se manifestou sobre o assunto.

(com Agência Estado)

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