Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tesouro vê maior interesse de estrangeiro institucional

Grau de investimento e estabilidade macroeconômica fazem com que papéis atraiam até os investidores mais conservadores

Por Da Redação
24 jun 2010, 22h17

Para o coordenador de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, um leque maior de investidores revela confiança no país e solidez dos fundamentos econômicos.

O coordenador de Planejamento Estratégico da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Otavio Ladeira de Medeiros, informou que o Tesouro tem observado um interesse maior de investidores estrangeiros institucionais, como fundos soberanos e de pensão, pelos títulos da dívida pública interna brasileira. Ele contou o caso de um fundo soberano bastante conservador, que só aplicava os seus recursos em países com duas notas acima do grau de investimento inicial, e que flexibilizou as suas regras para aplicar no Brasil. “Foi uma clara demonstração do interesse nos papéis brasileiros”, avaliou Medeiros.

Para o coordenador de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, o leque maior de investidores mostra a confiança na economia brasileira e a solidez dos fundamentos econômicos, o que foi reforçado com o grau de investimento concedido ao Brasil pelas três maiores agências de classificação de risco.

Ele reconheceu que a rentabilidade elevada dos papéis brasileiros, devido aos juros altos no Brasil, é um dos fatores que atraem os investidores. Mas ponderou que, no passado, mesmo com um cenário de juros altos, não havia o mesmo interesse dos investidores estrangeiros pelos títulos brasileiros. Segundo Garrido, a tendência é de um aumento gradual da participação dos estrangeiros no total da dívida.

Continua após a publicidade

“Em momentos de incerteza e volatilidade, só o juro não é suficiente para segurar o investidor. Alguns indicadores de solidez são necessários”, disse o coordenador geral de Controle da Dívida Pública, Antonio de Pádua Passos. Ele destacou que o investimento estrangeiro direcionado para títulos de longo prazo não tem um perfil de “capital volátil”. “O maior interesse dos investidores é por títulos de longo prazo. O perfil é extremamente volátil”, comentou Pádua.

(com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.