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Tesouro fixa limite de R$ 2,6 trilhões para dívida pública em 2015

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a necessidade líquida de financiamento é de R$ 487,7 bilhões

Por Da Redação
11 fev 2015, 10h19

O estoque da dívida pública federal total deve fechar 2015 entre 2,45 trilhões e 2,6 trilhões de reais, informou o Tesouro nesta quarta-feira, indicando ainda que pode exercer opção de compra do título de dívida Global 2040 a partir de agosto. A emissão de títulos é um mecanismo habitual para levantar dinheiro para mover a máquina pública e investir no país.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a necessidade bruta de financiamento será de 634,8 bilhões de reais este ano. Mas, descontando 147,1 bilhões de recursos orçamentários que devem ser usados para financiar o passivo, a necessidade líquida cai para 487,7 bilhões de reais.

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Entre as diretrizes da gestão da dívida para este ano, o Tesouro manteve o objetivo de substituir, gradualmente, os títulos remunerados pela taxa Selic por títulos com rentabilidade prefixada.

O plano de gestão da dívida irá lidar com mais um ano de baixo crescimento e com uma política macroeconômica que busca controlar a inflação e organizar as contas públicas, melhorando tanto a política monetária quanto os resultados fiscais.

O plano de ajuste posto em prática no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff tem por alvo a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, destinado a conter o avanço da dívida bruta do país.

Para entregar esse resultado, o governo está revendo desonerações, retornando com a cobrança de tributos que estavam zerados e cortando gastos públicos.

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Além do cenário interno de restrições, os gestores da dívida pública lidam também com incertezas relacionadas à política monetária norte-americana e a capacidade de recuperação da economia da zona do euro.

Distribuição – Do total da dívida, a meta é ter entre 40% e 44% em títulos prefixados. Em 2014 essa dívida representou 41,6% do estoque total. Além disso, também espera-se que outra parcela (entre 17% e 22% do total) seja corrigida pela taxa Selic. No ano passado, esse porcentual ficou em 18,7%.

(Com agência Reuters)

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