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Terremoto no Japão foi a catástrofe natural mais cara da história

A afirmação é do banco Goldman Sachs, que estima prejuízos de US$ 200 bilhões

Por Da Redação
24 mar 2011, 18h22

A conta seria superior à do terremoto de Kobe em 1995 (9,6 trilhões de ienes), considerado até hoje pelo Goldman Sachs como o “desastre natural” mais devastador, em termos econômicos

O terremoto, o tsunami e o acidente nuclear de 11 de março no Japão poderão custar 200 bilhões de dólares à terceira maior economia mundial. Isso representa a maior fatura da história deixada por uma catástrofe natural, segundo cálculos do banco Goldman Sachs.

A conta seria superior à do terremoto de Kobe em 1995 (9,6 trilhões de ienes ou 119 bilhões de dólares), considerado até hoje pela instituição financeira como o “desastre natural” mais devastador, em termos econômicos. O cálculo, no entanto, fica abaixo das estimativas feitas pelo governo japonês, que acredita em uma conta superior a 200 bilhões de dólares, sem contar o impacto sobre a atividade das empresas e as consequências do acidente nuclear de Fukushima. Isso representaria 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB, o conjunto de bens e serviços produzidos no arquipélago) japonês, uma estatística que bate com as estimativas do Banco Mundial.

Assim como os cálculos oficiais, a conta do Goldman Sachs leva em consideração os desgastes na infraestrutura, a destruição de casas e empresas na região mais atingida – a Nordeste – e um aumento “significativo” nos gastos públicos nos próximos anos. Segundo os economistas do banco, um agravamento do acidente nuclear de Fukushima, ainda em curso, poderia fazer o montante subir ainda mais. O acidente não apenas fragiliza a confiança dos consumidores japoneses, mas desperta também temores em relação a produtos importados do arquipélago, por causa do índice de radioatividade anormalmente elevado.

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Assim, embora o banco americano mantenha a previsão de crescimento anual do Japão em 1,2% para 2011, considera que o PIB vai se contrair no segundo trimestre, seguido por um novo período de crescimento de 2% no terceiro trimestre.

O terremoto, o tsunami e o acidente nuclear obrigaram as empresas japonesas a reduzir e até a interromper suas atividades, num amplo leque de setores, entre eles o automotivo. A redução nos lucros no ano fiscal de 2012 chegará a 12%. São mais afetadas as vendas das empresas dos setores tecnológico (telefonia móvel, câmeras e semicondutores), automóvel e petroquímica, segundo o Goldman Sachs.

(com agência France-Presse)

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