Além dos desastrosos efeitos para a população japonesa, o terremoto que atingiu o Japão nesta sexta-feira também provocou a queda de 1,72% do índice Nikkei da Bolsa de Tóquio. No fechamento do pregão, o índice das 225 principais empresas japonesas perdeu 179,95 pontos, a 10.254,43 unidades.
A cotação do iene também foi afetada pelo terremoto, caindo significativamente em relação ao dólar. A moeda americana, que era negociada a 82,75 ienes no fim da manhã, passou subitamente a 83,3 ienes.
Já as Bolsas da China fecharam em baixa, após dados do governo mostrarem que a inflação de fevereiro foi ligeiramente acima das expectativas do mercado. Com isso, aumentaram as preocupações de que Pequim poderá adotas novas medidas de aperto monetário. O índice Xangai Composto caiu 0,8% e terminou aos 2.933,80 pontos – na semana, o índice acumulou queda de 0,3%. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,2% e encerrou aos 1.299,69 pontos.
O yuan ficou estável em relação ao dólar. Os dados sobre a inflação chinesa, que reforçam expectativas de valorização da moeda local, acabaram ofuscados pela demanda pela unidade norte-americana, por causa do terremoto no Japão e da crise na zona do euro. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5746 yuans, estável sobre o fechamento de quinta-feira, que foi de 6,5747 yuans. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,5750 yuans, de 6,5713 yuans ontem.
(com agências Estado e France Presse)