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Terceiro aeroporto em SP é viável apenas no longo prazo, diz EBP

Por Da Redação
25 abr 2012, 14h08

SÃO PAULO (Reuters) – A possibilidade de criação de um terceiro aeroporto dentro da região metropolitana de São Paulo não deve ser descartada, mas é totalmente inviável no curto prazo. Além da possibilidade de expansão dos aeroportos já existentes, um novo local prejudicaria o atual sistema, segundo o diretor-geral da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), Helcio Tokeshi.

A EBP, formada por BNDES e grandes bancos, foi contratada pelo governo federal para auxiliar na elaboração dos projetos dos leilões de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas (SP) e Brasília, realizado em 6 de fevereiro.

Segundo o executivo, existe uma importante limitação física para a implantação de um terceiro aeroporto. “Existem as rotas de aproximação e isso tudo é controlado pelo Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e é resultado de estudos técnicos. Não é uma decisão que você faça simplesmente por uma conveniência no solo”, afirmou Tokeshi a jornalistas durante evento do setor aeroportuário, em São Paulo.

“Existe um conjunto de normas e técnicas e essa questão técnica indica que não faz sentido um terceiro aeroporto no espaço aéreo do São Paulo hoje”, prosseguiu. Isso porque, de acordo com o diretor-geral, ao criar um terceiro aeroporto as rotas de aproximação necessárias passam a interferir com a capacidade e as rotas nos aeroportos já existentes.

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“Criar esse terceiro aeroporto na verdade diminui o sistema como um todo ao invés de aumentar… é uma coisa que não faz sentido se você tem a alternativa de simplesmente expandir onde já tem aeroporto.”

Por conta destes fatores, o diretor-geral da EBP garantiu que não está nos planos do governo federal e nesse momento “�nem se discute” um terceiro aeroporto na região. “Até porque a expansão agora planejada em Guarulhos e Viracopos vai ser capaz de atender de maneira mais do que adequada o crescimento da demanda projetada para os próximos 20, 25 anos.”

No médio e longo prazo, contudo, um terceiro aeroporto pode ser tornar não apenas viável como também fundamental. “Depende de quão rápido a demanda irá crescer… Foi feita uma projeção de crescimento da demanda que indica que esse é um problema que o governo terá, mas terá lá na frente, no médio e longo prazo. Exatamente quanto tempo, isso ninguém sabe. Mas sabe-se que é razoável supor que não vai acontecer logo”, enfatizou.

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Ainda de acordo com Tokeshi, as empresas que venceram os leilões de concessão fizeram estudos próprios e têm conhecimento do setor, “�e chegaram exatamente à mesma conclusão que o Decea, porque é uma questão técnica”.

“Para quem participou ativamente do processo de licitação isso não é novidade. Nós falamos abertamente para todos os concorrentes”, afirmou.

(Por Carolina Marcondes)

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